Por Rafael Suzuki e Felipe Fabbri
Em São Paulo, o volume de negócios evoluiu, assim como as escalas de abate.
Além disso, a chegada da onda de frio em boa parte do país deixa os frigoríficos em alerta sobre os possíveis impactos sobre as pastagens e, consequentemente, na oferta.
Com isso, as cotações permaneceram estáveis na última quarta-feira (28/7) na comparação com o dia anterior.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, nas praças paulistas, o boi, vaca e novilha gordos foram negociados em R$317,00/@, R$294,00/@ e R$310,00/@, respectivamente, preços brutos e a prazo.
No Sudeste de Rondônia, apesar das escalas de abates curtas, que atendem de 3 a 4 dias, a oferta de animais foi suficiente para mantê-las. Assim, as cotações permaneceram iguais no comparativo dia a dia.
Já no Espírito Santo, com a oferta reduzida de boiadas, os frigoríficos abriram as ofertas de compra pagando R$1,00/@ a mais na comparação diária, para todas as categorias.
Em Mato Grosso do Sul, na região de Campo Grande, a menor oferta também resultou em alta de R$1,00/@ para o boi gordo na última quarta-feira (28/7).
Polpa cítrica: relação de troca tem leve piora para o pecuarista
Com leve alta no preço do insumo e o preço da arroba do boi gordo praticamente estável, a relação de troca piorou 0,5% em julho, na comparação mensal. Em São Paulo, atualmente são necessárias 4,81 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada de polpa cítrica peletizada.