Boi: Exportação Cresce em Outubro, Mas Cotações Seguem Enfraquecidas no BR

Publicado 09.11.2017, 09:26
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As exportações de carne bovina in natura em outubro atingiram o segundo melhor resultado deste ano, totalizando 119,1 milhões de toneladas, 6% acima dos embarques de setembro/17 e 43% acima dos de outubro/16, de acordo com dados da Secex. Mesmo assim, os valores internos não reagiram e as negociações envolvendo a arroba de boi gordo seguem lentas. Segundo colaboradores do Cepea, os valores pedidos e ofertados estão distintos, limitando a comercialização de novos lotes para abate. Além disso, muitos operadores estão retraídos do mercado, efetivando negócios apenas quando há maior urgência de compra ou de venda. Nesse cenário, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo recuou 0,47% entre 1º e 8 de novembro, com média de R$ 138,95 nessa quarta-feira, 8. Em outubro, o Indicador teve média de R$ 140,78, valor 2% inferior ao de setembro/17 e 7% abaixo do de outubro/16.

SUÍNOS: EMBARQUES RECUAM E LIMITAM REAÇÃO DOS PREÇOS

As exportações de carne suína caíram em outubro pelo segundo mês consecutivo. Parte dos colaboradores do Cepea esperava que um possível aumento no volume embarcado pudesse ajudar a enxugar a oferta doméstica e, consequentemente, estimular uma reação nos preços internos. No entanto, os valores domésticos, tanto do suíno vivo quanto da carne, seguem praticamente estáveis. Segundo colaboradores do Cepea, a oferta de animais segue equilibrada em relação à demanda da indústria, que está tímida nas negociações. De 1º a 8 de novembro, o preço do suíno vivo posto no frigorífico permaneceu praticamente estável (+0,2%) na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), a R$ 4,06/kg na quarta-feira, 8. Quanto à carne, na Grande São Paulo, a carcaça especial se valorizou ligeiro 0,5% em sete dias, a R$ 6,32/kg na quarta. O valor da carcaça comum subiu 0,9% no mesmo período, para R$ 5,87/kg.

CEBOLA: SAFRA 17/18 DE ITUPORANGA PODE DIMINUIR ATÉ 20%

A safra de cebola 2017/18 da região de Ituporanga (SC), que começou nesta semana, pode ter perda de até 20% na produtividade média, devido à estiagem de 40 dias durante o desenvolvimento dos bulbos e às altas temperaturas no período, que não são usuais na praça catarinense. Além disso, o mês de outubro foi marcado por temperaturas mais amenas, e essa amplitude térmica pode resultar em maior quantidade de bulbos de menor calibre (caixa 2). Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, a grande incidência de tripes na região resultou no aparecimento de um vírus que não era encontrado há muito tempo no País. A doença afetou algumas lavouras e pode reduzir a produtividade, por conta do subdesenvolvimento dos bulbos e danos às folhas. A comercialização da hortaliça na praça sulista começou nesta semana e deve seguir até maio/18.

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