De acordo com levantamento do Cepea, no acumulado de junho (até o dia 13), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo acumulou baixa de 2,9%, fechando a R$ 137,80 nessa quarta-feira, 13. Ainda que a pressão sobre as cotações prevalecesse, conduzida pelas escalas relativamente alongadas e pela dificuldade para venda da carne, negócios pontuais em valores distantes dos mínimos fizeram com que
SUÍNOS: MENOR OFERTA E PROCURA AQUECIDA MANTÊM PREÇOS EM ALTA
Segundo pesquisados do Cepea, os preços do suíno seguem em alta, devido à menor oferta de animais pesados para abate e à procura ainda aquecida para normalização de estoques. Quanto à exportação, desde o embargo russo às carnes brasileiras, China e Hong Kong se estabeleceram como os maiores destinos da proteína suína. De janeiro a maio deste ano, esses países asiáticos receberam 56,2% das exportações nacionais. Em maio, inclusive, os maiores volumes de carne suína (in natura e processada) embarcados à China e Hong fizeram com que as exportações totais do Brasil superassem as do mês anterior. Segundo dados da Secex, foram exportadas em maio 47,15 mil toneladas de carne suína, aumento de 18,3% frente a abril, mas queda de 1,3% na comparação com maio de 2017. China e Hong Kong, por sua vez, ampliaram as compras em 41,9% e em 55,6%, respectivamente, em maio.
MAMÃO: BAIXA DISPONIBILIDADE ELEVA PREÇOS DO HAVAÍ
Os preços do mamão havaí subiram entre 4 e 8 de junho, devido à baixa disponibilidade da fruta. Segundo colaboradores do Cepea, por ser uma fruta altamente perecível, durante a greve dos caminhoneiros, os mamões maduros foram descartados e/ou doados. Assim, pouco foi armazenado no mercado, cenário que auxiliou no aumento das cotações. Além disso, produtores consultados pelo Cepea relataram que as temperaturas amenas, especialmente durante à noite, têm segurado a maturação das frutas nas principais regiões produtoras.