O Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo recuou 1,6% entre 13 e 20 de setembro, fechando a R$ 141,60 nessa quarta-feira, 20. Isso porque a insegurança gerada pelas últimas notícias do setor deixou muitos operadores fora das compras. Quanto ao primeiro giro do confinamento, foi positivo para os produtores que arriscaram e abateram seus animais nas últimas semanas, visto que o período foi de altas expressivas da arroba, decorrentes da escassez do boi gordo no mercado.
SUÍNO: MENOR OFERTA E AUMENTO NO CUSTO DE PRODUÇÃO ELEVAM PREÇOS
Apesar da entrada da segunda quinzena do mês, quando tradicionalmente as cotações recuam, a menor oferta de suíno, aliada ao aumento no custo de produção, elevou os preços nas principais regiões acompanhadas pelo Cepea. Na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), as cotações do animal vivo subiram 3,9% entre 13 e 20 de setembro, com o quilo negociado a R$ 4,16, em média, nessa quarta-feira, 20. No mercado de carne, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína e a comum foram negociadas a R$ 6,28/kg e R$ 5,94/kg, altas de 1,8% e 2,4%, respectivamente.
CENOURA: BAIXA OFERTA IMPULSIONA COTAÇÃO EM 87,5%
As cotações da cenoura subiram expressivos 87,5% de 11 a 15 de setembro, frente à semana anterior, indo a R$ 14,25/cx de 29 kg no dia 15, na região mineira de São Gotardo. O aumento se deve à menor produtividade nas lavouras na primeira quinzena de setembro, além da redução de área na temporada. As baixas temperaturas durante o período de desenvolvimento afetaram o desenvolvimento das cenouras na região, com atraso no crescimento secundário das raízes. Desta forma, as hortaliças necessitam de maior tempo nos solos até o período de colheita, reduzindo a oferta.