O peso médio do bezerro negociado em Mato Grosso do Sul, um dos indicadores da evolução da produtividade da pecuária, foi de 193,97 quilos na parcial deste mês (até o dia 27), segundo informações do Cepea. Pesquisadores apontam as altas temperaturas e o baixo volume de chuvas como fatores limitantes para a umidade do solo. As pastagens, por sua vez, ficam comprometidas, dificultando o ganho de peso dos animais. Quanto aos preços, no acumulado de fevereiro (até o dia 27), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do bezerro em MS registra alta de 1,85%, fechando a R$ 1.247,68 nessa quarta-feira.
SUÍNOS: PREÇO DO VIVO ESTÁ EM RITMO DE RECUPERAÇÃO
O valor médio do suíno vivo negociado na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) na parcial de fevereiro (até o dia 27), de R$ 3,77/kg, recuou 2,5% frente ao mês anterior, de acordo com dados do Cepea. Apesar dessa queda mensal, as cotações estão em ritmo de recuperação nesta segunda quinzena, impulsionadas pela menor oferta de animais em peso ideal de abate e também pelo bom desempenho das exportações da proteína no correr deste mês. Nessa quarta-feira, 27, especificamente, o animal foi negociado a R$ 4,02/kg. Quanto aos embarques de carne suína in natura, segundo dados parciais da Secex, nos 16 dias úteis de fevereiro, a média diária foi de 2,54 mil toneladas, avanço de expressivos 33% em relação à de janeiro, quando foi de 1,9 mil t. Caso o País mantenha esse ritmo de vendas até o final de fevereiro, o total exportado pode atingir 50,7 mil toneladas, alta de 21% quando comparado às vendas externas de janeiro.
MELÃO: CLIMA AFETA CONSUMO E PREÇOS RECUAM EM SP
O clima chuvoso tem reduzido o consumo do melão em São Paulo, de acordo com informações do Hortifruti/Cepea. Como a fruta é considerada “refrescante”, atacadistas tiveram dificuldades nas negociações. Assim, o preço médio do amarelo tipos 6 e 7 foi de R$ 31,57/cx de 13 kg de 18 a 22 de fevereiro, queda de 5% frente à semana anterior. Em relação aos melões nobres, o cenário foi ainda mais desanimador: o cantaloupe, por exemplo, teve grandes oscilações de preços – chegando a ser comercializado apenas para pagar os custos de frete e embalagem ou, às vezes, sendo destinado à venda de feirantes. Para essa variedade, a qualidade caiu muito, devido às chuvas na roça, com casos recorrentes de podridão.