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O bitcoin encerra novembro em alta, continuando sua tendência de valorização de dois meses, alcançando a banda superior do canal ascendente e encontrando resistência em torno de US$ 38.000.
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O nível crítico de suporte em US$ 36.500 é fundamental para o impulso do bitcoin em direção à zona de resistência de US$ 42.000 a US$ 48.000, alinhado com o Fib 0.382 da tendência de baixa do mercado urso.
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Cautela é aconselhável, pois o Índice de Força Relativa (IFR) permanece na zona de sobrecompra, e a falha em manter o suporte de US$ 36.500 pode desencadear uma correção, potencialmente influenciada por notícias negativas ou uma mudança para uma postura mais agressiva pelo Fed.
O bitcoin fechou novembro com uma valorização de 8,86%, mantendo a tendência de alta dos últimos dois meses.
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Em 2023, a criptomoeda vem seguindo um canal de alta. Na segunda quinzena de novembro, ela tocou a parte superior desse canal. Encontrando resistência perto de US$ 38 mil, o bitcoin se apoiou no nível de US$ 36,5 mil na parte inferior. Uma análise mais detalhada mostra que esse suporte coincide com o nível de Fibonacci 0,382, derivado da tendência de queda do mercado baixista.
Se o bitcoin conseguir se manter acima de US$ 36,5 mil, é provável que continue sua trajetória rumo à próxima resistência, entre US$ 42 mil e US$ 48 mil. A criptomoeda teve dificuldade para romper o limite superior do canal, mas continuou se movendo próximo a ele, sustentada pela demanda na parte inferior.
No gráfico semanal, a forte aceleração das médias móveis exponenciais no último mês reforça o argumento técnico a favor da alta. No entanto, na perspectiva de longo prazo, o fato de o IFR Estocástico estar estagnado no topo da zona de sobrecompra pode ser um sinal de alerta.
Neste momento, o suporte de US$ 36,5 mil para o bitcoin ganha importância novamente. Se os compradores conseguirem segurar o preço da criptomoeda nesse nível em eventuais quedas, podemos ver a força do RSI Estocástico diminuir e sair das condições de sobrecompra. Caso contrário, se o suporte for perdido, é provável que a queda se estenda até que o indicador entre na zona de sobrevenda.
Em caso de uma possível correção, pode haver um recuo para os níveis de US$ 34 mil, que coincidem com a linha média do canal. Em seguida, há a possibilidade de que o impulso de baixa continue em direção ao patamar de US$ 30 mil, dependendo do movimento dentro do canal.
No entanto, podemos ver que tal recuo pode ocorrer em meio a notícias negativas para o bitcoin. Esse desenvolvimento negativo pode ser a rejeição dos pedidos de ETFs de bitcoin à vista, que atualmente são muito esperados. No entanto, vale mencionar que o adiamento da avaliação para janeiro não representará um risco neste mês.
Além desse desenvolvimento, entre os fatores que poderiam justificar uma possível queda no mercado está a possibilidade de que o Fed volte a ter uma postura mais agressiva. A expectativa do mercado é que o banco tenha entrado no período de taxa de juros neutra. Se o Fed decidir elevar os juros antes do fim do ano, os mercados de criptomoedas podem precificar esse desenvolvimento de forma acentuada. No entanto, essa decisão tem uma baixa probabilidade no momento.
Com isso, é provável que o bitcoin defina sua tendência neste mês, dependendo de se sustentar o suporte de US$ 36,5 mil, diante dos possíveis riscos.
Para uma retomada da recuperação, a linha de US$ 38 mil precisa ser superada com volume. No entanto, a diminuição da tendência de alta devido à redução do volume de negociação em novembro indica que os desenvolvimentos positivos atuais podem já estar embutidos no preço.
Portanto, uma nova alta exigiria outro evento de notícias positivas para impulsionar o mercado de criptomoedas. Somente então veremos o aumento do volume de compradores e o bitcoin romper a resistência em US$ 38 mil e entrar na faixa de negociação de US$ 40 mil.
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Aviso: Este artigo tem fins meramente informativos e não constitui qualquer oferta ou recomendação de investimento.
