- O bitcoin teve uma forte recuperação, rompendo as barreiras de curto prazo em US$46.675 e US$47.150, e abrindo espaço para uma possível alta até US$50.000.
- O halving previsto para abril, que diminuirá a oferta de novas moedas, e outros fatores positivos impulsionam o otimismo em torno da criptomoeda, indicando um potencial avanço até US$51.700.
- Os níveis de Fibonacci e o indicador IFR apontam para mais ganhos, elevando a expectativa de atingir US$57.000 nas próximas semanas.
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O bitcoin voltou a subir depois de uma queda no início de fevereiro, quando a aprovação de fundos com cotas negociadas em bolsa (ETFs) nos EUA provocou uma onda de vendas por parte de investidores institucionais.
Agora, a moeda digital se aproxima dos US$50 mil, impulsionada pela expectativa do halving, um evento programado para abril que reduzirá pela metade a recompensa dos mineradores de bitcoin, tornando a oferta mais escassa.
Além disso, o interesse pelos ETFs de bitcoin aumentou, com mais entradas de recursos nos fundos que seguem o preço da criptomoeda.
Neste artigo, analisamos os principais níveis de suporte e resistência que podem influenciar o comportamento do bitcoin no curto e médio prazo.
Suporte e resistência no curto prazo
No gráfico de 4 horas, vemos que o bitcoin saltou de US$38.500 para US$48.885 após a aprovação do ETF de bitcoin em 11 de janeiro, mas logo recuou para a mesma faixa de preço nos dias seguintes.
Desde então, o bitcoin vem se recuperando e enfrenta uma resistência em US$46.675, que corresponde ao nível de 78,6% de Fibonacci traçado entre os pontos mais alto e mais baixo do período.
Se o bitcoin romper essa barreira, que se estende até US$47.150, pode buscar a marca psicológica de US$50.000, que também coincide com o nível de 100% de Fibonacci.
Acima disso, o próximo alvo seria US$51.700, baseado na projeção de 127,2% de Fibonacci.
Por outro lado, se o bitcoin cair, o primeiro suporte estaria em US$45.500, que foi o ponto de partida do último impulso de alta.
Uma quebra abaixo desse nível poderia levar o bitcoin de volta à faixa de US$38.500, onde encontraria uma forte demanda dos compradores.
Tendência de alta no médio prazo
No gráfico semanal, o bitcoin mantém uma tendência de alta dentro de um canal ascendente, e se aproxima da resistência em US$48.900, que corresponde ao nível de 61,8% de Fibonacci traçado entre o topo e o fundo do canal.
Esse nível foi testado brevemente no mês passado, mas não foi superado. Se o bitcoin conseguir romper essa resistência, poderia acelerar em direção à banda superior do canal, que atualmente está em torno de US$80.000.
Um sinal positivo no gráfico semanal é o indicador IFR (Índice de Força Relativa), que está apontando para cima.
Esse indicador sugere que o bitcoin tem espaço para subir mais, já que nas duas vezes anteriores que ele saiu da zona atual, o bitcoin teve ganhos de cerca de 80% em seis meses.
O bitcoin segue em alta, com base na ação dos preços do ano passado, que mostra que o indicador IFR só saiu das zonas atuais duas vezes, e, em ambos os casos, sinalizou ganhos de cerca de 80%.
Se esse padrão se repetir, rompendo as resistências atuais, o bitcoin poderia alcançar a faixa dos US$80.000 em média em seis meses.
Por outro lado, a correção que ocorreu após o primeiro ciclo de alta em 2023 foi mais longa.
No segundo ciclo, o IFR chegou mais rápido à zona de sobrevenda e, desta vez, a correção foi mais suave, pois a demanda se manteve firme na região inferior.
Isso pode ser visto como um sinal extra de que a tendência de alta pode se manter forte.
Em relação aos alvos de curto prazo; enquanto a faixa de US$46.675 a 47.150 é relevante na visão de 4 horas, o gráfico semanal destaca a importância do nível de US$48.900 acima dessa área.
Acima dessa resistência, US$51.700 pode ser o primeiro objetivo de preço. Se a tendência persistir, pode haver uma alta até a área dos US$57.000 nas próximas semanas.
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Aviso: este artigo tem fins meramente informativos e não constitui qualquer oferta ou recomendação de investimento.