O TEMPO É MUDANÇA
Dos mesmos “assassinos” do bitcoin, que o declararam morto pelo menos 430 vezes, na semana passada tivemos o sétimo banimento do bitcoin na China.
E, como você pode ver, ainda estamos aqui. Morremos, mas passamos bem.
Não sei se você está comigo há bastante tempo e já viu esse filme antes, mas, sinceramente, não estou nem um pouco preocupado com esse novo banimento do governo chinês.
Até porque você só pode banir algo uma única vez — nos demais banimentos existe apenas a constatação de que você não tem poder de banir.
Mas isso o mercado ainda não percebeu, porque as leituras de revoluções são muito difíceis de serem feitas no momento em que elas acontecem.
A história é contada em retrospecto e só será concatenada de maneira linear e óbvia quando já for história mesmo.
Por isso, não fique preso à opinião daqueles que não entendem e querem defender o que está ruindo a olhos vistos.
Esse “precoiner” (indivíduo que não comprou bitcoin ainda) vai se segurar até o último minuto na esperança de que o status quo vai reinar no futuro.
E você deve imaginar que nada é para sempre, afinal “o pra sempre sempre acaba.”
Aristóteles já observou que não existe tempo sem mudança. A nossa percepção de tempo vem quase que toda derivada das mudanças que observamos no mundo.
Neste exato momento, uma mudança está em curso. Uma atualização que não acontecia há pelo menos um século no seu dinheiro.
Bitcoin e os demais criptoativos vieram para questionar nossas premissas que nem ao menos nós nos damos conta que existem.
Dinheiro é só papel? Dinheiro é crédito? Dinheiro é uma linguagem intersubjetiva aceita pelo mundo?
Você já se questionou sobre tudo isso?
Caso não, fica a dica: na próxima década, você vai ter que se questionar sobre isso, ou vai ser engolido e esmagado pelo novo dinheiro.
O dinheiro laranja que veio da internet para servir uma nação totalmente descentralizada.