A semana do dia 21 de junho de 2021 foi marcada por notícias extremamente relevantes para o mercado de criptomoedas. A China ampliou a suspensão da mineração de moeda digital, proibindo as atividades das mineradoras no sudoeste do país.
O resultado dessa notícia foi maior repressão à mineração dos últimos tempos, fazendo com que a cotação do Bitcoin perdesse o patamar dos U$ 30 mil, queda de 30%, atingindo a região de aproximadamente U$ 28.885 (cotação Binance), o mesmo patamar de preço de 169 dias atrás.
Devido a isso, houve grande volatilidade no mercado de criptomoedas, proporcionando ótimas oportunidades para especulações de curto prazo em operações de day trade em mercados futuros, onde os players, utilizando alavancagem, podem realizar suas operações se posicionando de forma comprado ou vendido ou aumentando sua posição comprada na moeda spot.
Investidores mais novatos no mercado de criptoativos acabaram ficando desesperados com o ocorrido e desfizeram suas posições (stopando) e gerando mais liquidez para o mercado. Em contrapartida, grandes players considerados “Baleias” aproveitaram esse movimento como oportunidade de aumentarem ainda mais suas posições, como exemplo a MicroStrategy (NASDAQ:MSTR), adquirindo mais 13.005 BTC, cerca de U$ 490 milhões em Bitcoin, totalizando a sua posição de U$ 3 bilhões em Bitcoin.
Em relação às mineradoras chinesas, os Estados Unidos está sendo visto como principal destino para alocação dos mineradores, principalmente nos estados da Flórida, Nova York e no Texas.
Para os minerados, dentre estes três estados, o Texas ainda se mostra mais vantajoso, mesmo não possuindo um grande excedente energético, mas tem energia mais barata e ainda apresenta projetos de aumento nas fontes de energias renováveis, além de que suas políticas públicas serem favoráveis aos criptoativos.