- A Alphabet (NASDAQ:GOOGL) divulga seus resultados trimestrais nesta quinta-feira, após o fechamento dos mercados.
- A gigante da tecnologia parece estar em um ponto de inflexão em sua trajetória dentro da revolução da inteligência artificial.
- Os fundamentos indicam que a companhia tem condições de reverter as perdas acumuladas no primeiro trimestre e retomar a trajetória de valorização.
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A Alphabet, integrante do seleto grupo das “Sete Magníficas” da tecnologia norte-americana, volta ao centro das atenções do mercado nesta quinta-feira, com a divulgação de seus resultados trimestrais. As ações da companhia acumulam queda de mais de 17% no ano, refletindo uma postura defensiva dos investidores. Ainda assim, fundamentos robustos e o avanço consistente na área de inteligência artificial indicam que um resultado acima das expectativas pode encerrar a correção e retomar o movimento de valorização.
Entre os principais riscos, destaca-se a incerteza quanto a uma eventual escalada da guerra tarifária, que poderia empurrar a economia dos EUA para uma recessão e reduzir a receita com publicidade. Apesar desse pano de fundo desafiador, a diversificação geográfica e o modelo de negócios da Alphabet oferecem maior resiliência frente a aumentos tarifários, em comparação com outros players do setor.
Expansão da IA reforça estratégia, apesar de questionamentos regulatórios
A Alphabet combina experiência, capital intensivo e uma base tecnológica sólida, além de uma audiência global expressiva, fatores que sustentam sua ambição de liderar o desenvolvimento de soluções em inteligência artificial. A empresa mantém o compromisso de ampliar sua infraestrutura nessa área, com planos de investir pelo menos US$75 bilhões na expansão de data centers e servidores.
Entre as iniciativas mais relevantes estão o Google Cloud, o chatbot generativo Gemini e a Waymo, divisão de carros autônomos que vem ganhando tração em testes e aplicações práticas.
Apesar do avanço, investidores acompanham com cautela a investigação antitruste que apura o domínio da Alphabet em mercados de publicidade digital, contexto que se torna ainda mais delicado com o acirramento da corrida pela liderança em IA. Recentemente, circularam rumores sobre uma possível venda do navegador Chrome à OpenAI, mas até o momento a companhia não se manifestou oficialmente sobre o tema.
Outro ponto de atenção para os acionistas é o impacto potencial de tarifas elevadas sobre o desempenho financeiro da empresa. Ainda assim, a diversificação internacional funciona como amortecedor: mais da metade da receita da Alphabet é gerada fora dos EUA. Produtos como o sistema Android e o YouTube, com forte penetração global, continuam sendo plataformas relevantes para monetização via publicidade e assinaturas.
Indicadores sustentam cenário favorável para investidores de longo prazo
Às vésperas da divulgação do balanço, os sinais fundamentalistas seguem positivos para quem aposta na recuperação do papel. Métricas como valor justo e solidez financeira apontam para espaço de valorização, sobretudo em caso de surpresa positiva nos números do trimestre.
Do ponto de vista técnico, o papel se apoia em uma zona de suporte entre US$141 e US$143, onde ocorre uma consolidação local. A superação da resistência em US$170 indicaria retomada da tendência de alta, com possibilidade de teste da faixa de US$185.
Por outro lado, uma queda abaixo dos US$140 pode sinalizar continuidade da correção, com potencial de recuo adicional de até US$20 por ação.
***AVISO: Este artigo tem fins meramente informativos e não constitui qualquer oferta ou recomendação de investimento.