Na segunda-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que a fraca perspetiva dos preços das matérias-primas poderia subtrair 1% ao ano do crescimento econômico nos países exportadores de matérias-primas, como a Austrália, o Canadá e o Brasil, ao longo dos próximos dois anos. Crescimento na Austrália abrandou para os 2% no final do segundo trimestre, abaixo da sua média de longo prazo de 3,25%.
De acordo com o relatório econômico divulgado ontem, o emprego nos EUA do setor privado aumentou 200K empregos este mês, acima das expectativas de mercado dos 195K, embora o número de agosto tenha sido revisto em baixa para os 186K empregos. O mercado de trabalho dos EUA continua a produzir trabalhos a um forte e consistente ritmo, e a esta velocidade o pleno emprego está aproximar-se rapidamente.
Na sexta-feira (2/10), o Bureau of Labor Statistics dos EUA tem planejado a divulgação do seu relatório de emprego referente a setembro, o que deverá aumentar dos 173K apresentados em agosto para os 203K em setembro e a taxa de desemprego deverá manter-se inalterada nos 5,1%.
O AUD/USD perdeu mais de 1,0% no mês de setembro e encontra-se numa fase de baixa desde o final de maio, negociando atualmente abaixo da média móvel dos 10 dias. O par na sessão de ontem subiu com uma reduzida amplitude e fechou no verde próximo do máximo do dia. A moeda consolida em um suporte diário onde também se encontra o mínimo do ano. O estocástico evidencia um mercado sobrevendido, no entanto demonstra um ligeiro impulso de alta embora ainda esteja abaixo da linha média dos 50.
Espera-se um movimento ascendente até um ponto-chave nos 0,7152, na quebra acima da consolidação nos 0,7042 (cenário 1) ou um ressalto na zona superior da consolidação nos 0,7042 poderá atirar com o par até ao último duplo fundo formado nos 0,6938 (cenário 2).