O Banco da Reserva da Austrália (RBA) considera um novo corte nas taxas de juros, que estão em um mínimo recorde, para estimular a debilitada economia australiana, um movimento que aparentemente coloca em desacordo com a Australian Prudential (LONDON:PRU) Regulation Authority (APRA), onde manifestou preocupação de que a disponibilização de dinheiro “fácil” aumenta o risco no mercado imobiliário.
No entanto, na reunião da Reserva Federal (Fed) Norte Americana na semana passada, aproximou-se do seu primeiro aumento de taxa de juros em nove anos, o governador do RBA destacou os diferentes caminhos das duas economias, o que implica que o RBA já tinha considerado uma continuação da flexibilização monetária.
Esta semana, no calendário econômico temos o discurso do governador assistente Edey do RBA sobre a estabilidade financeira, bem como a supervisão do sistema de pagamentos do banco. Nos EUA temos o índice de preços ao consumidor (IPC) em fevereiro, onde se espera um aumento de -0,7% para os 0,2%, mas nas encomendas de bens duradouros em fevereiro estima-se uma queda de 2,8% para os 0,2% e o produto interno bruto anualizado no quarto trimestre onde temos um número anterior de 5,0%.
Desde o início do ano o AUD/USD caiu mais de 5,0% e encontra-se numa fase de baixa, mas negocia acima da média móvel de 10 dias. O par subiu durante a sessão de sexta-feira e fechou próximo da máxima do dia, mas de reduzida amplitude, criando o segundo inside day. O estocástico evidencia um impulso de alta e encontra-se acima da linha média dos 50.
Espera-se um movimento ascendente até a uma resistência diária nos 0,7913, na quebra acima do máximo de sexta-feira nos 0,7802 (cenário 1) ou um ressalto na resistência diária nos 0,7795 poderá empurrar o par até a um suporte diário nos 0,7632 (cenário 2).