Investir em small caps é uma prática comum para investidores que buscam maiores chances de crescimento e diversificação em suas carteiras. São empresas menores e, em geral, menos conhecidas, com maior potencial de crescimento em comparação com as blue chips por estarem em fases mais iniciais de desenvolvimento e expansão.
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Empresas assim costumam não ser tão frequentes no radar de grandes investidores institucionais, o que pode resultar em oportunidades de compra a preços atraentes. A possibilidade de retornos expressivos, aliada à capacidade de identificar negócios inovadores antes de ganharem média, torna as small caps uma adição interessante para uma estratégia de investimento equilibrada a longo prazo.
Antes de investir em small caps, é crucial realizar uma análise cuidadosa de vários aspectos fundamentais. Entre outros indicadores, vale avaliar a saúde financeira da empresa, focando em métricas como fluxo de caixa, endividamento e margem de lucro. Em temas mais subjetivos, são importantes a equipe de gestão, a posição competitiva no mercado e seu potencial de crescimento. Além disso, observe a liquidez das ações, já que small caps podem ter menor volume de negociação, o que pode impactar a facilidade de compra e venda das ações.
Utilizando o InvestingPro, buscamos as empresas mais interessantes do momento no Brasil dentro do Índice de Small Caps. O índice engloba empresas fora da listagem das 85% de maior valor de mercado da B3 (BVMF:B3SA3), mas considera critérios de liquidez e exclui penny stocks (papéis negociados a menos de R$ 1,00). Procuramos aquelas com maior potencial de valorização preço-justo e nota geral de saúde financeira acima de 3,00. Confira abaixo:
Bemobi
Plataforma de soluções digitais para mobile, a Bemobi (BVMF:BMOB3) fechou o pregão de sexta-feira (24) cotada a R$ 13,05. O InvestingPro calcula seu preço-justo em R$ 19,30: um potencial de valorização de 47,9% em 12 a 18 meses. O cálculo foi baseado em 15 modelos de valuation, com destaque para os modelos de Fluxo de Caixa Descontado de 10 Anos com Saída pelo EBITDA (preço-justo em R$ 22,18), FCD Descontado de 5 Anos com Saída pela Receita (R$ 23,91) e Valor Pelo Poder de Lucros (R$ 22,01). Já a mediana do preço-alvo de quatro analistas é de R$ 20,50.
A empresa tem uma ótima saúde financeira de 3,33 (B). A categoria com melhor avaliação é a de Valor Relativo (nota 3,77), com destaque para o EV/EBITDA a 5,8x. Já a categoria Fluxo de Caixa (nota 3,53) também puxa a Bemobi para cima graças a indicadores como a Dívida / Patrimônio Líquido (0,4%) e Caixa / Capital Total (48,0%).
Tegma
A Tegma (BVMF:TGMA3) atua com gestão de logística, transporte e armazenamento e tem cotação atual de R$ 24,47. Segundo o InvestingPro, no entanto, seu preço-justo é de R$ 34,29 na mediana de 13 modelos de valuation, com um potencial de valorização de 40,1%. Os modelos mais otimistas são os de FCD de 10 Anos com Saída pela Receita (R$ 43,01) e FCD de 10 Anos com Saída pelo EBITDA (R$ 42,14). Já a média do preço-alvo de três analistas é de R$ 29,00.
A nota geral de saúde financeira da empresa é de 3,47 (B), bastante alta. Como maior destaque está a categoria Lucratividade (nota 4,23) graças a métricas como Retorno Médio do Capital Investido (5 Anos) de 16,7% e Retorno Médio dos Ativos (5 Anos) de 14,0%. Já a categoria de Fluxo de Caixa (nota 3,78) tem como destaques a Eficiência dos Ativos (18,2%) e o Fluxo de Caixa / Obrigações a Curto Prazo (112,1%).
Plano & Plano
A Plano & Plano (BVMF:PLPL3) atua como construtora e incorporadora imobiliária em São Paulo e fechou o pregão de sexta cotada a R$ 9,48. Seu preço-justo, segundo o InvestingPro, é de R$ 13,35 na média de 11 modelos de valuation, com potencial de valorização de 40,8%. Os destaques são os modelos de FCD de 10 Anos com Saída pelo Crescimento (R$ 18,98) e FCD de 5 Anos com Saída pelo Crescimento (R$ 18,51). A mediana do preço-alvo de sete analistas é de R$ 16,87.
A nota de saúde financeira da empresa é de 3,25 (B). A categoria Lucratividade é a que vem melhor (nota 4,21) graças a indicadores como Retorno de Caixa Sobre Capital Investido (31,0%), Giro dos Ativos (74,8x), ROE (50,1%) e ROIC (28,2%). Já a categoria de Crescimento (nota 3,81) também está em alta, com métricas como Crescimento Acumulado do Fluxo de Caixa Livre em 3 Anos (2794,10%), Crescimento Acumulado da Receita em 5 Anos (369,5%) e Crescimento do FCL (1540,10%).
E você, o que espera dessas small caps? Investe em alguma?
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