Em maio, o Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos, inteiros subiu 3,2%, indo para R$ 44,34/sc de 50 kg no dia 31. A média mensal, de R$ 44,22/sc de 50 kg, foi 5,8% superior à de abril/19 e a maior desde outubro de 2018. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o aumento é de 20,1%.
Compradores consultados pelo Cepea não elevaram suas ofertas, visto que orizicultores, para sanar suas dívidas de custeio, estiveram flexíveis na venda do cereal. Alguns produtores deram preferência nas negociações de soja, milho e gado, em detrimento do arroz. Em maio, apesar da “queda de braço” entre compradores e vendedores, negócios efetivos foram registrados, indicando que as comercializações estiveram ativas.
CAMPO – Dados do Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz) apontaram que a colheita no Rio Grande do Sul havia chegado a 97,7% da área semeada (7,27 milhões de hectares) até o final de maio. Na dianteira esteve a Zona Sul e Planície Costeira Externa, com 100% de área colhida; seguida pela Planície Costeira Interna, com 99,9%. Na Campanha, a colheita atingiu 99,7%; e na Depressão Central, 96,3%. Por último, esteve a Fronteira Oeste, com 94,2%.
INTERNACIONAL – Após recuarem em abril/19, todos os contratos futuros na Bolsa de Chicago (CME/CBOT) registraram alta em maio. Entre 30 de abril e 31 de maio, o vencimento Jul/19 subiu 8,3%, fechando a US$ 11,455/quintal (um quintal equivale a 45,36 quilos, ou seja, US$ 12,63/sc de 50 kg) no dia 31. O contrato Set/19 teve alta de 8,7%, para US$ 11,655/quintal no mesmo período; e o vencimento Nov/19, de 7,8%, passando para US$ 11,625/quintal. O vencimento Maio/19 (encerrado em 14 de maio) se valorizou 5,3%, fechando a US$ 10,815/quintal (ou US$ 11,921/sc de 50 kg) no dia 14.
Nos Estados Unidos, dados do USDA referentes à safra 2018/19 apontaram que 84% da área havia sido semeada até o dia 26 de maio, inferior à média dos últimos cinco anos, de 96%. Quanto ao desenvolvimento das lavouras, o USDA indicou que 63% emergiram, também abaixo do período de 2014-2018, de 83%.
