Faça ou não faça, não existe tentar! - Yoda.
Iniciamos um novo ciclo, um ciclo que não corresponde, em suma, uma página em branco, e, basicamente, se tratando de um país com aproximadamente 213,3 milhões de habitantes, um território complexo, em que cicatrizes do passado ainda precisam ser reestruturadas.
Um início de ano, que foi apresentado para a sociedade uma taxa de juros de 9,25%, um câmbio oscilando próximo a R$ 5,70, além de constantes altas do IPCA, segundo o boletim Focus, tanto no segmento ampliado, como no segmento restrito. Um dado que eventualmente não condiz, no momento em que pegamos o acué, para desembolsar um bem, o valor projetado é sempre acima do esperado!
Um PIB que conforme as estatísticas trimestrais do último ano, foi nada a mais do que um passo a frente, e, logo, dois para trás.
E os altos alardes nos boletins econômicos sobre a diminuição da taxa de desemprego, que momentaneamente são apresentados nos relatórios do Caged/Pnad não condizem com o poder de compra, devido a subutilização da força de trabalho que são impostas a quem está em busca de trabalho. Por isso, que dizem que estatística é comparado a biquini.
Ao mensurar sobre investimentos em renda variável, as perspectivas se voltam para o longo prazo, e, na renda fixa, dependendo do segmento de aplicação, ainda conseguimos encontrar um bom custo de oportunidade!
O cenário fiscal, a ala de um controle governamental que está combalido, que, diga-se de passagem é o carro chefe da insegurança jurídica de um pais. E sabemos que, via de regra, afasta investimento e prospecções futuras de um crescimento sustentável.
E não importa o regime que o país migre, tentativa para mudar o panorama fiscal não há.
Ou se tem vontade, ou, desinteresse!
E nesse interim, ainda há o ano eleitoral.
Pesada será a coroa do próximo representante de uma república que herdará um país com muitos tetris para encaixar.
Por isso, o título do artigo: "Armageddom ou Retomada?" - Questões sobre mudança ou estagnação, há ou não o faça, a realização. Não existe tentativa! Nossa realidade, está longe das expectativas, cabe o futuro nós definirmos no quesito de investir, avaliar as variáveis, e decidir qual a melhor opção dentro de um cenário que consistentemente vai passar por períodos turbulentos.
Coronavirus, e suas extensões: Uma nova fase de incertezas, cabe o investidor analisar e compreender como cada país está se comportando em relação as medidas restritivas e se há impacto negativo na rentabilidade de sua carteira, e, se é necessário alocar em outros papéis menos voláteis.
Feliz 2022. Abraços e bons Investimentos!