O dia nos mercados globais foi lento mas com o predomínio do campo positivo na maioria dos ativos negociados.
Investidores já começam a precificar o efeito Trump e, assim, as cotações começam a indicar que conseguiram encontrar um piso nas suas negociações.
No caso do café, a sensação é a mesma
Se levarmos em consideração as chuvas previstas no Brasil, o dólar alto e a divulgação hoje do USDA dando conta da safra brasileira estar alinhada a 56 milhões de scs e ainda assim, o mercado ter conseguido fechar no azul, podemos claramente ter a convicção de que o mercado é sadio e construtivo apesar das recentes baixas presenciadas.
Acredito que as recentes volatilidades fazem parte do jogo mercadológico e desta forma, tem que ser entendido como normal ao momento vivido.
No lado interno, o mercado vive situações distintas.
Os preços do café começam a se acomodar ante a proximidade da virada do final do ano fiscal e com isso fragilidade dos mesmos fica notória.
Se fizermos uma analogia tanto das bolsas quanto dos preços chegaremos a conclusão de que o ano foi interessante para não dizer rentável para aqueles que souberam operar o jogo cafeeiro.
Resumindo, acho que independente das recentes baixas o mercado como um todo é sadio por não dizer, construtivo.