Nesta análise passamos em revista quatro dos metais que são negociados no mercado das matérias-primas: ouro, prata, platina e cobre. Para cada um deles procuraremos determinar a tendência de longo prazo e também a situação técnica de curto-médio prazo.
Ouro
Em termos de longo prazo, o ouro encontra-se numa tendência ascendente bem definida, que dura já há 11 anos, tendo atingido os seus máximos de sempre em 2011. No médio prazo, o ouro tem vindo a evoluir lateralmente, numa formação de consolidação, sendo possível identificar um suporte nos 1550 dólares.
Prata
A tendência ascendente de longo prazo começou em 2003 e ainda não é claro se já terminou, embora desde há um ano para cá a prata tenha mostrado alguns sinais de fraqueza, sendo possível identificar um movimento descendente de médio prazo. O suporte mais relevante encontra-se nos 26,5.
Platina
É a mais fraca dos quatro metais. Fez os seus máximos em 2008, a que se seguiu uma queda violenta, e o máximo relativo de 2011 não permitiu atingir novos máximos. Deste modo, em termos de longo prazo a tendência é agora lateral. Em termos de curto-médio prazo, a tendência é descendente, sendo de assinalar um suporte importante nos 138,5.
Cobre
Após uma forte subida que teve lugar entre 2002 e 2006, desde há seis anos o cobre tem vindo a lateralizar entre os 3 e os 4 dólares (pese embora o novo máximo relativo em 2011). O aparecimento de um padrão cabeça-e-ombros sugere que a pressão vendedora se está a instalar. O nível dos 3,25 (correspondente à neckline e também a um suporte horizontal) constitui a zona crítica para este metal.