O sentimento de insegurança dos investidores, juntamente com as questões políticas não respondidas do novo governo Lula, vem causando arrepios aos investidores de renda variável. Para conseguir traduzir os movimentos do mercado podemos utilizar a análise gráfica que descreve o movimento dos preços no tempo.
Dessa forma, analisando o gráfico de período diário do Ibovespa percebemos que o último forte movimento foi de alta e ocorreu de Julho a Agosto de 2022 (linha lilás). Após o movimento de alta percebemos que o ativo trabalha dentro de um alargamento (linhas verdes). A figura de alargamento nos passa a informação de mercado emocional e de pouco interesse. Como características temos o rompimento de topos e fundos, na tentativa de busca por liquidez.
Dentro do alargamento conseguimos identificar movimentos de ondas de impulsão e correção seguindo a teoria das ondas de Elliot. Seguindo o movimento destacado em linhas laranja. Identificamos ondas nomeadas como 1,2,3 e 4, sendo a onda 1 de tendência de baixa.
Seguindo a teoria temos uma onda 2 que não ultrapassa o topo da onda 1. A onda 3 é considerada a maior onda, ultrapassando a projeção de 100% da onda 1. A onda 4 tem como característica lateralização, sendo considerada um movimento complexo. No dia 02/12 formamos o topo da onda 4, seguindo a regra de não ultrapassa os limites da onda 1 (linha branca).
Seguindo a teoria podemos esperar a quinta onda de tendência para baixo que pelos meus estudos começou nesta segunda feira dia 05/12 com o rompimento de mínima do candle de sexta feira dia 02/12.
Sendo assim podemos projetar o alvo da onda 5 na região de 104.800 e caso essa região seja perdida no novo suporte em 102.800, próximo a linha do alargamento do ativo (linhas verdes). A queda até a zona dos 104 mil pontos tende a despertar interesse dos compradores. Podendo ser um ponto de reversão de tendência para continuação dos prévios movimentos de alta.
Alertando que o estudo utilizando ondas de Elliot inviabiliza, caso o Ibovespa venha a trabalhar e ter fechamento acima dos 113.000, ultrapassando o limite do topo da onda 1.