A semana que passou se iniciou em alta, com a temporada de divulgação de resultados nos EUA começando com o pé direito. Contudo, mais para o meio e final da semana, alguns indicadores econômicos americanos acabaram por freiar de certa forma o ânimo dos mercados.
De qualquer forma, conforme gráfico abaixo, podemos observar que a grande maioria dos principais índices do mundo fecharam a semana ainda no positivo.
Esta semana promete também ser bem intensa, já que continuaremos a observar divulgações de resultados nos EUA de empresas de alcance global e de diferentes segmentos, como MacDonalds, Procter & Gamble, Microsoft, Amazon, entre outras. Nesta semana também iniciaremos a temporada de resultados aqui no Brasil, tendo como destaque a PETR e LREN na 5af, e ABEV e USIM na 6af.
Além das divulgações de resultados aqui e nos EUA, a semana contará com a discussão em torno do Brexit já neste sábado, decisão da taxa básica de juros na China e na Zona do Euro, possíveis notícias envolvendo a guerra comercial entre EUA e China, novidades sobre a votação em 2o turno da reforma da previdência no Senado, e todo o imbróglio envolvendo o presidente Jair Bolsonaro, e sua suposta saída do PSL. Ou seja, um cardápio para todos os gostos.
Enquanto a semana não chega, observa-se que os índices S&P500 e DAX, operam neste momento dentro de uma consolidação, sendo que o primeiro muito próximo a região do seu topo histórico, enquanto o segundo, ainda tentando voltar aos seus melhores dias (inclusive deixando um gravestone doji na 5af, o que pode indicar uma reversão dentro da lateralidade).
O nosso IBOV vem operando mais recentemente dentro de um canal estreito de alta (contido dentro de um canal largo de alta - tendência primária), e depois de quase atingir o seu topo histórico, pode fazer uma nova correção até a casa dos 103mil pontos (retração de 50%). Porém com tanta coisa para acontecer nesta semana, conforme mencionado mais acima, fica relativamente difícil predizer o movimento mais provável que o índice futuro poderá tomar.
Os contratos de dólar futuro vem operando claramente dentro de uma lateralidade, e vem se comportanto de forma distinta ao índice DXY, como podemos ver nos gráficos mais adiante (cabe lembrar que ressaltamos o provável comportamento deste último há duas semanas atrás). Como o mercado vem projetando uma SELIC na casa dos 4%, o país acaba perdendo um pouco de atratividade no que diz respeito a entrada de capital estrangeiro.
Já nas commodities, observa-se que depois da normalização da produção de petróleo na Arábia Saudita, que os preços do barril WTI voltaram a se acomodar dentro da região abaixo marcado pelo retângulo em vermelho. A perda dessa região pode levar o preço para patamares vistos no início desse ano.
O preço do minério de ferro fechou a semana com uma queda bem acentuada, e vem operando mais recentemente dentro do intervalo de preço do início do ano, pré catástrofe de Brumadinho.
O ouro, depois de uma valorização bastante acentuada nos últimos meses, vem corrigindo dentro de um canal amplo de baixa de curtíssimo prazo. Muitos investidores vêm 'apostando' neste metal como forma de se resguardarem à uma eventual crise econômica de proporções deveras perigosa.
Forte abraço, e....
Bora pra cima !!!