Por Eduardo Seccarecio e Felipe Fabbri
Em São Paulo, as indústrias frigoríficas iniciaram a última quarta-feira (21/10) pagando mais pela arroba do boi gordo. O pequeno volume de animais ofertados foi o fator que estimulou negócios em até R$270,00/@, preço bruto e à vista no boi padrão China.
Para o boi destinado ao mercado interno, negócios em R$266,00/@, também nas mesmas condições, se tornaram referência.
As cotações da vaca e a da novilha gorda para abate também subiram nas praças paulistas e estão, respectivamente, R$3,00/@ e R$4,00/@ maiores na comparação feita dia a dia, sendo apregoadas em R$253,00/@ e R$255,00/@, nesta ordem.
Em Paragominas-PA, a oferta restrita de animais para abate refletiu em alta nos preços na comparação diária.
A arroba do boi gordo ficou cotada em R$263,00/@, preço bruto e à vista, reajuste diário de R$3,00/@ ou 1,2%. Para as fêmeas a alta foi de 0,8%, ou R$2,00/@, tanto para vaca quanto para novilhas.
Mercado do boi gordo em outubro e expectativas para o fim do mês
Considerando a praça de São Paulo, desde o início do mês a arroba do boi gordo valorizou R$10,00 ou 3,9%, na entrada do decêndio final do mês, o cenário é de preços firmes, com a oferta de boiada restrita na maior parte do Brasil e as exportações em bom ritmo tem sustentado este cenário. Pelo lado das exportações, a manutenção da média diária de carne bovina in natura exportada até a terceira semana de outubro (8,22 mil toneladas) até o fechamento deste mês pode trazer novo recorde nos embarques de carne bovina in natura.