MERCADO INTERNACIONAL - OURO
Ouro segue estabilizado acima de US$1210, sendo cotado ao longo do pregão asiático a US$1218, com alta de 0,34%, mas ainda com movimentação extremamente limitada, tendo em vista o otimismo recente do mercado, com a expectativa de maior crescimento econômico através das estratégias a serem adotadas por Donald Trump, além dos resultados dos indicadores americanos, até mesmo antes das eleições, que já demonstravam a retomada de crescimento da economia americana, fazendo com que as bolsas lá batessem recordes de alta.
Sendo assim, onça completa seu segundo dia de estabilidade com o movimento de queda do dólar, em um começo de semana com menos indicadores econômicos. Além disso, o mercado vem demonstrando que já precificou a alta do juros de dezembro deste ano, tendo em vista que a probabilidade de que isto ocorra já atinge os 100%.
MERCADO NACIONAL - OURO
BMF&BOVESPA– R$130,00 (Fechamento 21/11 -0,91%)
DÓLAR
Dólar tem segundo dia de baixa fechando pouco acima de R$3,35 (-1%) com dia de agenda mais fraca seguido de alivio de pressão no mercado.
Com poucos indicadores a serem divulgados, houve pausa no aumento das taxas negociadas dos títulos públicos americanos, levando a um movimento de curto de menor aversão ao risco.
Desta vez o Banco Central brasileiro pouco atuou, reforçando a fala de seu presidente, de que sua atuação somente será feita em momentos pontuais, onde a alta volatilidade distorça os preços do mercado.
O vice presidente do FED, Stanley Fischer, declarou nesta segunda-feira, que ainda há muitos desafios existentes na economia americana para o crescimento a longo prazo, defendendo que politicas fiscais que contribuam para produtividade poderão melhorar o potencial da maior economia do mundo a longo prazo, o que levaria ao aumento da taxa de juros americana. Este discurso, em parte, esta próximo do que Trump propõe, no entanto, teremos que avaliar a frente a saúde da dívida publica americana.
Por outro lado, os picos de alta visto nas taxas de juros internacionalmente não deverão atingir novamente as altas vistas do efeito imediato a notícia de Trump eleito, devendo ficar para o ano que vem as novas altas de negociação.
Enquanto o mercado fica a espera de novas nomeações do presidente eleito, Donald Trump, o foco segue sendo as noticias internas, que tem visto a projeção do PIB brasileiro cada vez mais abaixo do esperado inicialmente.
Sendo assim, expectativa interna maior segue sendo as reformas fiscais a serem aprovadas, vide PEC dos gastos e previdência, assim como a nova repratiação, que deverá reforçar os cofres públicos. Por outro lado, ainda não há sinais sólidos de reaquecimento da atividade economica brasileira, demonstrando um 2017 cada vez mais apático.