A agenda ESG (Environmental, Social, and Governance) tem ganhado importância crescente no cenário global já fazem alguns anos, refletindo uma nova consciência sobre sustentabilidade e responsabilidade corporativa. O Brasil, com sua rica biodiversidade e recursos naturais, sempre foi visto como um possível protagonista neste cenário, demonstrando um compromisso crescente com a chamada economia verde.
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Recentemente, o país mostrou um pouco desse potencial com a captação de US$ 2 bilhões na primeira emissão de títulos soberanos sustentáveis no exterior. Esta operação representa um marco para o financiamento de projetos ambientais e sociais, sinalizando um forte interesse dos investidores em projetos desta natureza.
Além disso, uma pesquisa da Bloomberg Intelligence revelou que 84% dos executivos consideram que os fatores ESG contribuem para uma estratégia corporativa mais robusta, beneficiando a reputação da empresa e facilitando o acesso a capital. Este dado, sem dúvidas, reflete uma tendência crescente entre investidores e executivos de reforçar suas estratégias ESG.
Um exemplo notável da adoção de práticas sustentáveis por companhias é o anúncio da Amazon (NASDAQ:AMZN) de seu primeiro parque eólico no Brasil. Com uma capacidade instalada de 49.5 MW, este projeto não só fornecerá energia limpa para as operações da Amazon, mas também criará empregos e estimulará o crescimento econômico nas comunidades locais.
A operação dessa estrutura tem previsão de início para meados de 2024. Vamos aguardar.
Outro marco importante é o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica no Brasil. O país ultrapassou recentemente a marca de 35 gigawatts de potência instalada, destacando-se na geração de energia limpa e contribuindo para a diversificação da matriz energética nacional.
O mercado de carbono também emerge como um novo divisor de águas para as finanças sustentáveis no Brasil. O país tem a melhor condição para desenvolver esse mercado, com 15% do potencial global de captura de carbono por meios naturais.
Contudo, há desafios significativos, incluindo a necessidade de regulamentação clara e conscientização sobre a importância das finanças sustentáveis.
O Brasil pode estar em um ponto de virada, com a agenda ESG tornando-se cada vez mais parte integrante de seu desenvolvimento econômico e social.
À medida que avançamos nessa jornada para uma economia mais verde, nossa posição no cenário global como líder em práticas sustentáveis se fortalece, oferecendo oportunidades inovadoras para o crescimento e o desenvolvimento sustentável.
Do lado do investidor, existe um mar de oportunidades para ser navegado.
Como dito anteriormente, não só os governos, mas o setor privado como um todo têm considerado a agenda ESG na tomada de decisão e produtos financeiros têm sido criados para atender essa demanda.
Está cada vez mais claro que uma companhia que possui uma agenda voltada para melhoras práticas ambientais, sociais e de governança tende a conseguir capital com maior facilidade, tornando o seu crescimento mais robusto e escalável.
Mas, como sempre, ao investir em produtos desta classe, apesar de seu apelo positivo, é importante equilibrar as posições e não colocar todos os ovos na mesma cesta.
É a velha história da diversificação.
Não cometa erros que tirem você do jogo.
Pense nisso e até o próximo artigo!