Esta manhã demos o pontapé em um novo projeto, o maior já lançado pela Empiricus. A introdução a ele foi feita atrás de um email, que você recebeu do Felipe Miranda - sócio fundador da Empiricus e capitão do projeto. Muita gente não conseguiu se cadastrar na Hotlist gratuita para receber as informações sobre o projeto. O excesso de fluxo em nosso website provocou uma instabilidade nos servidores: Peço desculpas pelo inconveniente. Reconheço que fomos surpreendidos com tamanha demanda. O servidor não, mas as coisas já voltaram ao controle. Como o projeto possui vagas e prazo limitados para entrada na Hotlist, por uma questão de respeito à nossa base, quem deparou com a mensagem acima e não conseguiu fazer o cadastro ainda pode fazê-lo em novo servidor através do seguinte link: store.empiricus.com.br/bannerempiricus/ Caso ainda tenha problemas, basta fazer diretamente aqui (ou, se preferirem, mandar um email para a Bia que ela cadastra vocês).
Adivinha...
Fora o lançamento do projeto, esta segunda-feira não tem nada muito impactante na esfera macro. O mercado americano opera em regime de stand by, esperando a última reunião do Fed capitaneada pelo Ben Bernanke - que ocorre na quarta-feira. Por aqui, segunda é de Relatório Focus. É dia de revisar para cima as projeções dos agentes econômicos. Adivinha? Mais inflação, mais taxa de juros e menos crescimento em 2014. Apostas de IPCA acima de 6%, crescimento do PIB inferior a 2% e Selic em 11%. A esta altura do campeonato, os desdobramentos disso você já deve imaginar...
Quanto vale uma Tempestade?
Não é de hoje que conversamos sobre a iminente fuga de capitais do mercado brasileiro. Desgraça pouca é bobagem?
Para quem não percebeu, os problemas da nossa economia não são fonte única de desestímulo - mas sim agravante. Ainda que o cenário para a nossa macro estivesse melhor, mesmo assim estaríamos submersos em um contexto extremamente desfavorável, de aversão aos mercados emergentes como um todo. Fundos globais sacaram recursos líquidos de emergentes pela 13a semana consecutiva, enquanto o VIX de emergentes na Bolsa de Chicago disparou nada menos do que 40% na semana passada, maior variação desde setembro de 2011.
Com a pulga atrás da orelha
Para quem não conhece, o Volatility Index, índice de volatilidade, ou indicador do medo, é uma forma de se comprar volatilidade do mercado, apostar nas variações de estresse dos investidores. A coisa tem funcionado mais ou menos assim nos últimos anos: quando o Vix se aproxima de 10 pontos o mercado começa a dar sinais de euforia (compre Vix), quando ultrapassa 20 pontos, sugere um nível de estresse exacerbado (venda). Para ter ideia, com a disparada do prêmio de risco-Brasi, o problema político na Turquia, a volatililidade dos indicadores econômicos turcos, a corrida contra o peso na Argentina e o risco de colapso na China, o VIX já bate acima de 28 pontos.
Quer uma renda extra?
Como alternativa ao VIX (de difícil acesso para o investidor de varejo), temos recomendado aos investidores se proteger da instabilidade dos mercados via opções, estabelecendo travas seguras entre ações & opções. Nem todo mundo se dá conta, mas ações carregadas em carteira representam um patrimônio passível de rentabilização através de opções. Ademais, mesmo táticas montadas apenas com opções podem oferecer payoffs travados e, portanto, previsíveis. Nossa Carteira Semanal de Opções inaugura hoje uma seção exclusiva para renda extra via derivativos, explicando a fundo esse tipo de operação e trazendo um exemplo prático de trava para ser montada visando o início da temporada de resultados do quarto trimestre.
E começa o ano para a Bolsa?
A menos que você esteja em Aracajú (lá o Carnaval já começou), esta semana marca enfim o pontapé de 2014 para o mercado brasileiro: com divulgações de Cielo, Bradesco, Fibria e Santander, entre outros, a temporada de resultados do quarto trimestre de 2013 chega afastando toda e qualquer monotonia do noticiário corporativo. É o momento propício para você surfar ações de companhias com veia exportadora e saldo líquido positivo (entre receitas e custos) na exposição à escalada do dólar. Vale, companhias de papel e celulose, Embraer e Gerdau são algumas das recomendações clássicas de ações “dolarizadas”, umas mais (FIBR3) e outras menos (VALE5) precificadas, mas todas surfando o momentum favorável. Fora do radar, podemos partir para nomes como Weg e Tupy, dois bons representantes do segmento de manufatura. A temporada de resultados, o projeto secreto da Empiricus, a última reunião do Ben Bernanke e, claro, o último capítulo da novela das 21h, tornam essa semana a mais importante para os mercados até aqui em 2014. Até a próxima semana.
Dilm(e)a Culpa x Dilmaquiavel
Por vários M5M conversamos sobre a corrida eleitoral, sobre os prováveis impactos dos diferentes cenários para mercados e economia. Reiterando que podemos ter uma Dilmaquiavel, truculenta nos meios em busca defesa de seus fins, o que acarretou o grosso da perda de credibilidade e distanciamento da iniciativa privada, ou aquela Dilm(e)a Culpa, que reconhece os erros na tentativa de se reaproximar do empresariado. A Dilma que foi a Davos por ora é essa segunda Dilma, a Dilm(e)a Culpa, a Dilma Carta aos Brasileiros. Aos mercados agrada mais a segunda opção, ou (ainda com amplo favoritismo da presidente nas pesquisas) aquela que mais inspirar mundança. No entanto, todo esforço de dialética da presidente até então não gerou desdobramentos positivos para o mercado - longe disso. Pode ser por que nossa macro é agravante, e não fonte única de preoupação. Pode ser porque o mercado está calejado, ele sabe muito bem que palavras não pagam dívidas. Tem aprendido isso na prática. Que tal uma nova tentativa, para além da retórica: Atos reais aos Brasileiros?
Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.