As cotações do açúcar cristal seguem firmes no mercado spot do estado de São Paulo. De 14 a 18 outubro, a média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, foi de R$ 65,09/saca de 50 kg, alta de 0,47% em relação à média entre 7 e 11 de outubro (R$ 64,79/saca de 50 kg). Segundo pesquisadores do Cepea, agentes de usinas continuaram restringindo as quantidades ofertadas para pronta entrega. Compradores que têm recebido o açúcar predominantemente por meio dos contratos, por sua vez, permaneceram fora do mercado spot.
ETANOL: INDICADORES SOBEM PELA 5ª SEMANA CONSECUTIVA
A forte demanda na ponta varejista, devido à relação de preços nos postos bastante favorável ao etanol frente ao combustível fóssil, considerando-se o diferencial de rendimento energético, tem mantido os preços dos etanóis em alta em São Paulo – essa foi a quinta semana seguida de aumentos. Entre 14 e 18 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado (preço ao produtor) fechou a R$ 1,8036/litro (sem ICMS e sem PIS/Cofins), pequena elevação de 0,18% em relação ao da semana anterior. O Indicador CEPEA/ESALQ do anidro foi de R$ 1,9839/litro (sem PIS/Cofins), alta de 0,95% no mesmo período. Segundo a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a relação entre os preços dos dois combustíveis apresenta média de 64,5% nesta safra 2019/20 (de abril até a semana passada).
TRIGO: PREÇOS NO RS RECUAM PARA PATAMARES DE DEZ/18; CLIMA PREOCUPA
O avanço dos trabalhos de campo no Rio Grande do Sul tem pressionado os valores do trigo, que retomaram os patamares médios verificados em dezembro de 2018, segundo dados do Cepea. Apesar de agentes indicarem que a qualidade está boa, as recentes chuvas no estado podem prejudicar o cereal que ainda será colhido. No Paraná, os preços têm sido sustentados pela menor produtividade, devido ao clima desfavorável durante o desenvolvimento das lavouras. Quanto aos derivados, na última semana, as cotações de algumas farinhas cederam. Compradores, observando um maior volume de trigo disponível no mercado, pressionaram os valores. Quanto aos farelos, a demanda e os preços seguem estáveis.
MAMÃO: HAVAÍ RECUA 10% COM OFERTA ELEVADA E BAIXA DEMANDA
Na semana passada, a oferta de mamão havaí seguiu elevada nas regiões produtoras acompanhadas pelo Hortifrúti/Cepea. Esse cenário junto à combinação de maturação mais acelerada e menor demanda resultaram em preços mais baixos – vale lembrar que as cotações estão em queda desde setembro. De 14 a 18 de outubro, o havaí foi comercializado na média de R$ 0,41/kg no norte do Espírito Santo, baixa de 10% em relação à semana anterior. No sul da Bahia, as cotações, que estavam inferiores na primeira quinzena de outubro, conseguiram se igualar às da praça capixaba nos últimos dias.