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Açúcar: Indicador Recua 7,75% Entre 17/18 e 18/19

Publicado 02.04.2019, 16:00
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Mesmo com a menor produção de açúcar, o preço médio do cristal no mercado spot do estado de São Paulo no correr da safra 2018/19 foi inferior ao da temporada 2017/18. No último trimestre da entressafra paulista (de janeiro/19 a março/19), especificamente, a média do Indicador CEPEA/ESALQ (cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista) até esteve superior à do mesmo período do ano passado, mas isso não implicou em recuperação da média total da safra. Assim, de abril de 2018 a março de 2019, a média do Indicador foi de R$ 62,67/saca de 50 kg, 7,75% menor do que a da temporada anterior (de abril/17 a março/18), que foi de R$ 67,94/sc, em termos reais – valores deflacionados pelo IGP-DI de fevereiro/19. Segundo colaboradores do Cepea, a demanda no spot foi um dos fatores determinantes para o patamar relativamente baixo dos preços internos em 2018/19. Compradores, cientes de uma temporada mais alcooleira, garantiram o consumo de açúcar por meio de contratos antecipados com as usinas, diminuindo a necessidade de aquisições adicionais no spot. O menor preço do demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures) em 18/19 também influenciou negativamente os valores no spot brasileiro.

ETANOL: VOLUME COMERCIALIZADO NA SAFRA 18/19 AUMENTA 55%, MAS PREÇO CAI 4%

Na safra 2018/19 (abril/18 a março/19), as médias dos Indicadores CEPEA/ESALQ dos etanóis anidro e hidratado ficaram quase 4% abaixo das observadas na temporada anterior, em termos reais (IGP-M de março/19). Já o volume de etanol hidratado negociado no acumulado da safra 18/19 foi 54,8% maior em igual comparativo. Na última semana da safra 2018/19, especificamente, os preços do hidratado caíram pelo terceiro período consecutivo, sendo, inclusive, a terceira baixa mais intensa de toda a temporada. Entre 25 e 29 de março, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado em São Paulo fechou em R$ 1,6332/litro (sem ICMS e sem PIS/Cofins), queda de 7,66% em relação ao da semana anterior. No caso do etanol anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 1,8391/litro (sem PIS/Cofins), recuo de 1,08% no mesmo comparativo. Segundo colaboradores do Cepea, de modo geral, a demanda esteve retraída, com aquisição de pequenos volumes. Usinas seguiram desovando o produto da safra 18/19 e também, em alguns casos, ofertando o etanol da temporada atual, que teve início oficial ontem, dia 1º.

TRIGO: AGENTES SE PREPARAM PARA PRÓXIMA SAFRA; COTAÇÕES SEGUEM FIRMES

Com o avanço da colheita da safra de verão no Brasil, o início do semeio de trigo se aproxima. No Paraná, produtores já definiram a área a ser cultivada na próxima temporada. Conforme colaboradores do Cepea, por enquanto, moinhos se mostram abastecidos, apenas avaliando o mercado para realizar aquisições nos próximos meses. Do lado vendedor, triticultores se atentam ao clima e às oscilações no câmbio e no preço, ainda incertos quanto ao mercado no segundo semestre. Nesse cenário, as cotações do trigo seguem firmes no spot, em linha com o período de sazonalidade da cultura. Os recentes aumentos mensais, inclusive, fizeram com que os valores permanecessem acima da paridade de importação em alguns estados, mesmo com dólar elevado. No acumulado de março, as valorizações no balcão (valor pago ao produtor) foram registradas no Rio Grande do Sul (1,2%), e no mercado de lotes (negociação entre empresas), em Santa Catarina (2,3%) e em São Paulo (1%).

BATATA: PREÇOS SOBEM 14% EM MARÇO

A menor disponibilidade de batata padrão ágata especial no mercado impulsionou as cotações do tubérculo em 14% em março frente à média de fevereiro. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, a oferta reduzida está atrelada, principalmente, ao fato de boa parte da safra das águas já ter sido colhida. Problemas na produtividade, devido ao aumento das temperaturas e ao excesso de umidade, também tiveram influência na oferta. Além disso, a menor área cultivada nesta temporada e o adiantamento da colheita – que não permitiu que as lavouras atingissem o máximo potencial produtivo – também resultaram em menor volume disponível em março. Assim, o preço médio da batata padrão ágata especial nos atacados paulistanos no mês passado foi de R$ 165,83/sc de 50 kg, contra R$ 145,59/sc em fevereiro. Para abril, a expectativa é de que os preços sigam elevados, já que a oferta deve continuar baixa.

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