Os preços do açúcar cristal recuaram no mercado paulista, enquanto as negociações estiveram em ritmo lento, conforme apontam dados do Cepea. Na semana passada, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, teve média de R$ 151,29/saca de 50 kg, queda de 0,74% em relação à média do período anterior. Na parcial do mês (até o dia 24), a baixa é de 2,05%. Compradores estão estocados e/ou contam com o recebimento dos contratos já fixados, diminuindo o movimento no mercado à vista. Pelo lado das usinas, o cenário segue com oferta restrita e preços firmes.
ETANOL: COM MENOR DEMANDA, INDICADOR DO HIDRATADO CAI
Os valores do etanol hidratado recuaram na semana passada no mercado paulista. Segundo pesquisadores do Cepea, distribuidoras, na expectativa de possíveis novas quedas, se retraíram, comprando apenas os volumes de necessidade imediata. Usinas, com volumes em tanques, venderam a preços menores do que os praticados em semanas anteriores. Entre 17 e 21 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado foi de R$ 3,3041/litro em São Paulo, recuo de 1,42% em relação ao período anterior. Quanto ao anidro, a redução foi de apenas 0,04%, com o Indicador CEPEA/ESALQ fechando em R$ 3,8282/litro.
TRIGO: RITMO DE NEGÓCIOS ESTÁ LENTO; PREÇO SEGUE EM ALTA
Mesmo com a baixa liquidez no mercado interno de trigo, os preços do cereal continuam em elevação, conforme apontam dados do Cepea. O período de entressafra, a alta no mercado externo e o fato de produtores estarem capitalizados têm influenciado os valores. De acordo com colaboradores do Cepea, produtores, focados nas lavouras de verão, estão recebendo o pagamento das vendas realizadas no final do ano passado. Assim, as negociações de trigo são pontuais, a fim de liberar espaço para a safra atual. A expectativa é de maior movimentação a partir de fevereiro.
MANGA: OFERTA DE PALMER JÁ COMEÇA A DIMINUIR EM SP
A oferta de manga palmer em Monte Alto/Taquaritinga (SP) já está em menor ritmo. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, a colheita das frutas das primeiras floradas se encerrou, diminuindo a disponibilidade da variedade na região. A partir da segunda quinzena de janeiro, as áreas colhidas serão, majoritariamente, as que foram induzidas (ou reinduzidas) depois das geadas; no entanto, a oferta não será grande. Nesse cenário, a região foi a única das acompanhadas pelo Hortifruti/Cepea a registrar valorização para a palmer: de 17 a 21 de janeiro, a variedade teve média de R$ 1,33/kg, alta de 8% em relação à semana anterior.