Açúcar: Cotações recuam no spot paulista

Publicado 21.01.2025, 09:03
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Levantamentos do Cepea mostram que o preço do açúcar cristal branco caiu com força no mercado spot do estado de São Paulo na semana passada. O Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, encerrou a sexta-feira, 17, a R$ 152,80/saca de 50 kg, recuo de 4,37% na comparação com a sexta anterior. Na média da semana (de 13 a 17 de janeiro), o Indicador foi de R$ 154,98/sc de 50 kg, 2,71% inferior à do período de 6 a 10 de janeiro. Segundo pesquisadores do Cepea, a busca de compradores por preços mais baixos, mesmo durante a entressafra 2024/25, especialmente em negociações de grandes volumes, combinada com a queda nas cotações internacionais do demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures), que retornaram ao patamar dos 18 centavos por libra-peso, levou as usinas a reduzirem o valor de suas ofertas, pressionando as cotações domésticas do açúcar.

ETANOL: Com demanda aquecida, Indicadores têm novas altas

O mercado spot de etanol continua aquecido em São Paulo, com preços em alta, conforme apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, distribuidoras estiveram ativas na semana passada, adquirindo novos e maiores volumes. Do lado vendedor, a postura segue firme. Assim, entre 13 e 17 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 2,7901/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), elevação de 1,9% frente ao período anterior. Para o anidro, o aumento foi de 1,15% em igual comparativo, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 3,1360/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins).

TRIGO: Preços encontram certo nível de suporte

Pesquisas do Cepea apontam que os preços do trigo no mercado interno parecem ter encontrado um nível de suporte, sinalizando, inclusive, variações positivas. Com a safra finalizada, a Conab chegou a reduzir a estimativa de produção brasileira ao menor patamar em três anos, o que, segundo pesquisadores do Cepea, deve reforçar a necessidade de importação, especialmente neste primeiro semestre. A Argentina parece dispor de maiores volumes para ofertar ao Brasil, mas segue buscando outros parceiros comerciais, como a China. Ainda conforme o Centro de Pesquisas, a taxa de câmbio deve ser o grande fator propulsor na paridade de importação, assim como há preocupações quanto à dinâmica das transações internacionais a partir da posse do novo governo americano.

ALFACE: Maior oferta pressiona cotações em até 18% na semana

Os preços das alfaces caíram na última semana, conforme levantamentos da equipe Hortifrúti/Cepea. Em Mogi das Cruzes (SP), a caixa de 20 unidades da crespa fechou à média de R$ 31,67 entre 13 e 17 de janeiro, queda de 17,4% em relação ao período anterior. Em Ibiúna (SP), a baixa foi de 17,9%, com a alface americana comercializada a R$ 17,14/cx com 12 unidades. Segundo pesquisadores do Hortifrúti/Cepea, ao contrário das semanas anteriores, o volume de chuvas nos últimos dias foi menor, o que resultou em aumento da oferta, pressionando as cotações. Além disso, a qualidade das alfaces abaixo do ideal reforça esse cenário. Quanto ao consumo, a equipe Hortifrúti/Cepea ressalta que os maiores gastos em dezembro e em janeiro reduzem o ritmo de vendas.

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