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Açúcar: Com baixa liquidez, preços têm leve queda

Publicado 06.08.2024, 07:49
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A liquidez no mercado spot de açúcar cristal branco em São Paulo foi baixa na última semana. Segundo pesquisadores do Cepea, usinas continuam ofertando pouco produto, especialmente o tipo Icumsa 150, que tem sido direcionado em maior quantidade para exportação. A demanda, por sua vez, não apresenta sinais de aquecimento. Muitos compradores afirmam ter estoques suficientes, reduzindo a necessidade de aquisições volumosas, ainda conforme pesquisadores do Cepea. Entre 29 de julho e 2 de agosto, a média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, foi de R$ 132,78/saca de 50 kg, pequena queda de 0,19% frente à do período anterior. Quanto às exportações brasileiras de açúcar, já foram embarcadas 19,946 milhões de toneladas de janeiro a julho deste ano, 40,7% a mais que em igual intervalo de 2023 – dados Secex.

ETANOL: Vendas ultrapassam 100 milhões de litros, e hidratado volta a subir

O preço do etanol hidratado voltou a subir no mercado paulista na semana passada – a média do Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 2,6022/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 1,39% frente à do período anterior. Segundo pesquisadores do Cepea, além de vendedores se manterem firmes, compradores adquiriram maiores volumes do biocombustível, abastecendo-se para a volta das aulas escolares – tradicionalmente, a demanda tende a se aquecer nessa época. Conforme dados do Cepea, entre 29 de julho e 2 de agosto, a quantidade de hidratado negociada em São Paulo ultrapassou os 100 milhões de litros, o segundo maior volume desta temporada 2024/25 – o recorde foi na semana de 12 de abril deste ano. No acumulado do ciclo atual (de 1º de abril a 3 de agosto), o crescimento é de 113,5% sobre o mesmo período de 2023. Conforme pesquisadores do Cepea, a sequência de vendas aquecidas de hidratado na ponta varejista, a valores bastante competitivos frente à gasolina, tem contribuído para os aumentos no segmento produtor.

TRIGO: Média real no RS é a maior desde dez/22

Os preços do trigo subiram expressivamente em julho, sobretudo no Rio Grande do Sul, estado que registrou a maior média mensal desde dezembro/22, em termos reais (IGP-DI de jun/24). Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário se deve ao baixo excedente do cereal de boa qualidade e à menor umidade do solo em grande parte do mês. Porém, o movimento de alta foi interrompido na última semana, diante das chuvas nas áreas produtoras do RS. O preço médio do trigo no RS foi de R$ 1.468,41/t em julho, superando em 3,3% o de junho e em 8,3% o de julho/23, também em termos reais.

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