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Açúcar: Aumentos do Dólar e da Procura Impulsionam Indicador

Publicado 28.08.2018, 10:19
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Após aproximadamente dois meses em queda, os preços do açúcar reagiram nos últimos dias no estado de São Paulo. Segundo colaboradores do Cepea, a alta do dólar e a maior presença de compradores negociando novos lotes no spot foram os principais motivos para a valorização. De 20 a 27 de agosto, o Indicador CEPEA/ESALQ (cor Icumsa de 130 até 180, mercado paulista) subiu 5%, fechando a R$ 53,07/saca de 50 kg nessa segunda-feira, 27. Segundo cálculos do Cepea, apesar da recuperação, os preços negociados no mercado doméstico perderam a vantagem sobre as exportações na última semana, que vinha sendo mantida por um período de aproximadamente três meses.

ETANOL: VOLUME NEGOCIADO AUMENTA E HIDRATADO TEM 3ª MAIOR ALTA DA SAFRA

A demanda por etanol seguiu firme nos últimos dias, enquanto a necessidade de venda por parte das usinas foi menor. Conforme colaboradores do Cepea, os volumes negociados nos principais estados produtores foram expressivos, o que resultou em alta de preços praticamente diárias. Entre 20 e 24 de agosto, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado (estado de São Paulo) fechou a R$ 1,4572/litro, aumento de 4,75% frente ao da semana anterior e a terceira maior alta da safra atual. O Indicador CEPEA/ESALQ do etanol anidro, também no mercado paulista, fechou em R$ 1,5805/litro, elevação de 1,13% na mesma comparação.

TRIGO: COLHEITA TEM INÍCIO NO PR, MAS QUALIDADE É BAIXA E PREÇO SOBE

As primeiras lavouras de trigo começaram a ser colhidas na região norte do Paraná. Segundo colaboradores do Cepea, até o momento, o volume retirado das lavouras é pequeno e ainda insuficiente para a formação de lotes para comercialização – triticultores acreditam que uma maior quantidade seja disponibilizada a partir da segunda quinzena de setembro. Por enquanto, o trigo colhido tem apresentado qualidade inferior à esperada, o que tem elevado os preços do cereal.

CEBOLA: OFERTA ELEVADA E BAIXA LIQUIDEZ PRESSIONAM VALORES NAS ROÇAS DE SP

A oferta elevada e o ritmo de vendas enfraquecido nas principais regiões produtoras de cebola do estado de São Paulo pressionaram com força as cotações do bulbo nos últimos dias. Em Monte Alto, o preço médio pago ao produtor pelo quilo da cebola entre 20 e 24 de agosto foi de 24 centavos, 42,9% menor que o da semana anterior. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, na região de São José do Rio Pardo, há sobra de bulbos na roça e as vendas também não estão satisfatórias. Alguns cebolicultores estão carregando caminhões consignados, com preços a serem negociados futuramente por compradores, já que não há movimentação no mercado. Apesar de não ser a forma ideal de comercialização, esta medida está sendo tomada para evitar descartes. Exportações ao Paraguai também têm sido uma alternativa para escoar a cebola paulista.

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