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Absurdamente na contramão do mundo, o Brasil ontem protagonizou um dos piores dias do mercado financeiro, por conta de notícias de rompimento do teto dos gastos para encaixar um aumento complementar do Auxílio Brasil.
Num dia em que o dólar cedeu globalmente para a enorme maioria das divisas relevantes do mundo e as bolsas de valores mantiveram o ímpeto positivo, dados os balanços corporativos ainda acima das expectativas, o Real se desvalorizou 1,31%, enquanto a bolsa de valores caiu 3,28%.
Se a classe política ainda não entendeu, este é o peso dado ao maltrato da coisa fiscal pelos investidores, pois preconiza um futuro sombrio em diversos aspectos, em especial pelos temores da inflação advinda do processo.
Não há moderação em uma ameaça ao fiscalismo de R$ 30 bilhões acima do teto, pois em ano de eleição, é um expediente que pode deixar a classe política confortável a repeti-lo, em especial pelas demandas do fisiologista Centrão.
O adiamento foi provavelmente um movimento preventivo do governo à reação do mercado e provavelmente de parte da equipe econômica, a qual perde nomes importantes do seu quadro, os quais se recusam a acompanhar o executivo na empreitada contra o fiscal.
A preocupação dos investidores é que, além dos recentes choques provindos da quebra da cadeia de suprimentos, as especulações globais e problemas geopolíticos ligados à energia, a pressão em uma série de commodities e a volatilidade do dólar no mercado local, que o fiscal seja mais um elemento de pressão inflacionária e adicione pressão para que o BC aprofunde ainda mais o aperto.
Eis a grande questão, pois o mercado financeiro “se vira”, em especial com juros muito elevados, os quais de certa maneira garantem ganhos constantes e expressivos, porém, nem de longe este é o cenário ideal, pois aprofunda os já graves problemas na atividade econômica.
Ao contrário da crença popular, o mercado reage, pois se importa com a economia.
Agenda macro esvaziada pós-abertura dá atenção à inflação já divulgada na Europa, dentro das expectativas na Zona do Euro e levemente abaixo no Reino Unido, ainda registrando a maior inflação anual em uma década em ambos os casos.
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, após a grande sequência de dias de ganhos nos mercados.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, puxados por ações de tecnologia no Japão e na China.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceto ouro e prata.
O petróleo abre em queda em Londres e Nova York, enquanto a China considera intervenção para aliviar a crise do carvão, forçando a maior produção.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,13%.
Dólar à vista : R$ 5,5847 / 1,31 %
Euro / Dólar : US$ 1,16 / -0,069%
Dólar / Iene : ¥ 114,48 / 0,061%
Libra / Dólar: US$ 1,38 / -0,174%
Dólar Fut. (1 m) : 5605,94 / 1,62 %
DI - Julho 22: 9,23 % aa (5,79%)
DI - Janeiro 23: 9,84 % aa (5,18%)
DI - Janeiro 25: 10,89 % aa (6,04%)
DI - Janeiro 27: 11,19 % aa (4,97%)
Fechamento
Ibovespa: -3,2819% / 110.673 pontos
Dow Jones: 0,5636% / 35.457 pontos
Nasdaq: 0,7142% / 15.129 pontos
Nikkei: 0,14% / 29.256 pontos
Hang Seng: 1,35% / 26.136 pontos
ASX 200: 0,53% / 7.414 pontos
Abertura
DAX: 0,117% / 15533,92 pontos
CAC 40: -0,053% / 6666,31 pontos
FTSE 100: -0,017% / 7216,34 pontos
Ibovespa Futuros: -3,19% / 111762,00 pontos
S&P 500 Futuros: 0,00% / 4511,25 pontos
Nasdaq 100 Futuros.: 0,018% / 15406,00 pontos
Índice Bloomberg: -0,32% / 103,57 ptos
Petróleo WTI -0,87% / $82,09
Petróleo Brent: -0,91% / $84,24
Ouro: 0,54% / $1.779,30
Minério de Ferro: -0,28% /$ 122,85
Soja: 0,83% / $1.237,00
Milho: 0,71% / $533,25
Café: 0,91% / $205,60
Açúcar: 0,11% / $18,92
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