Após uma sessão agitada, registrando mais saída de capital estrangeiro da B3, chegando a um saldo negativo de quase R$ 3 bilhões de Reais, o que podemos enxergar dentre os ativos negociados no principal índice acionário local é uma petroleira que caminha com suas dificuldades e limitações, mas sem perder a fé, saindo mais uma vez ferida após presença marcante daquele que se diz guardião, mas que na verdade, historicamente a maior parte das “benfeitorias” que procura fazer é interferir no livre funcionamento de uma empresa atuante num setor estratégico, de demanda cativa e necessária, criando mal estar entre investidores e companhia além de desconfiança com o futuro.
E agora, o que esperar das ações da PETROBRAS diante de mais uma intervenção estatal na companhia? Segue a sangria do dia ou prevalece a forte tendência de recuperação, em linha com as demais companhias do setor a nível mundial?
Como podemos visualizar no gráfico acima, teremos pontos de suportes importantes apenas a partir de R$ 21,48, que se perdido pode buscar as regiões de R$ 19,59 e R$ 17,73. Em termos de tendência, ainda vivemos uma vigorosa tendência de alta, sendo desta forma, a queda da ultima sessão apenas um solavanco, assim como fora os solavancos anteriores, em eventos diferentes, porém causados pelos mesmos agentes.
No próximo pregão estaremos atentos em possibilidades de novas entradas no ativo, visto que segundo estudo quantitativo em termos de movimentação dos preços, comportamento da volatilidade e força, o papel ainda mostra – se atraente e com as quedas das sessões anteriores a relação risco / retorno tornam – se mais favoráveis.
A mesma interpretação encontramos fazendo uma análise baseada apenas na movimentação dos preços. Que se comparado a imbróglios anteriores, ainda podemos continuar otimistas com o desempenho de suas ações.
Assim como sempre haverá o melhor momento para realizar uma entrada em novos ativos ou incremento de posição, há também o melhor momento para desacelerar as entradas nos ativos e monitorar com mais cautela a movimentação dos preços e os efeitos do crescimento da volatilidade nos papéis.
Conclusão: segundo os critérios matemáticos, ainda há motivos para buscar pontos de compra nos papeis da PETROBRAS, visto que não houve nenhum prejuízo em termos de estrutura do movimento característico da tendência de alta.