MERCADO INTERNACIONAL - OURO
Aparentemente o que o mercado vem demonstrando é que a lua-de-mel com Trump se estragou, como se o marido recém-casado tivesse trocado o nome da esposa pela ex-namorada.
O que quero dizer com isso? O romance de Trump com o mercado é fundamentado no bom crescimento econômico americano, ou seja, a troca de carinhos se dá quanto Trump foca em suas propostas expansionistas fiscais e econômicas, que levariam a um aquecimento acelerado do país, consequentemente com maiores lucros.
No entanto, Trump tem sido mais fiel a sua campanha do que as perspectivas do mercado, e assim como disse a um tempo atrás, “Não Subestime Trump”, ele esta mostrando que realmente veio para romper com os paradigmas do mercado.
Efeito disso? Onça valorizou ontem de US$1198 para US$1214, alta de 1,33% no dia, com as polêmicas envolvendo as politicas imigratórias dos EUA, além das duras criticas que o governo Trump fez a Alemanha, dizendo que o país se aproveita de um euro fraco para obter vantagens de outros países.
Já no mercado interno a valorização foi mais forte considerando também a alta do dólar, levando o valor do grama a uma valorização de 2,66%, cotado na bolsa a R$121,69.
Hoje onça abre estável em US$1210 em dia de agenda extremamente cheia.
MERCADO NACIONAL - OURO
BMFBOVESPA– R$121,69 (Fechamento 31/01 +2,66%)
DÓLAR
Dólar fechou o primeiro mês de 2017 cotado a R$3,1530, em um pregão precificado ainda muito pela sombra das dúvidas causadas pelas polêmicas do governo Trump.
A quarta-feira, primeiro dia de fevereiro, será bem agitado para o mercado, com indicadores americanos sendo divulgados principalmente as 11:30, depois as 13:30 Estoques de Petróleo, o que pode tambem impactar na moeda, e a tão esperada primeira Decisão do Comitê de Politica Monetária dos EUA (FOMC), que divulgará se aumentará ou não os juros em janeiro, o que não é esperado que ocorra pelo mercado.
Confirmando o não aumento da taxa de juros americana, poderemos ver a moeda caindo no final do pregão.
O cenário interno tambem começará o mês bem agitado, com a eleição no senado, o que é de fundamental importância para continuidade das reformas previstas pelo governo para findar a recessão, além da escolha do STF pelo novo relator da Lava-Jato.
Agora com o fim do receso político, o governo deverá coninuamente mandar nítidos sinais de estabilidade, para que o mercado não passe a desconfiar da real capacidade de aprovação das reformas.
Agora sim, a partir do mês de fevereiro poderemos a começar a analisar mais de perto se há possibilidade ou não do dólar fechar o ano no patamar de R$3,50, o que tem sido a aposta de algumas casas de análise.