As altas do PIB industrial, dos investimentos do setor secundário e das importações de bens de capital (+18%) derrubam mais um pouco da tese de que a economia esteja rodando sem respaldo da capacidade instalada. Estaria no limite do que se chama "hiato negativo da produção", gerando inflação, e que precisaria ser controlada por juros.
Trata-se, porém, de disfarçar os interesses nos investimentos no mercado de juros em nome do risco fiscal. Pode ser ‘legal, mas é imoral’ e que se dane o crescimento dos empregos e investimentos da pequena fábrica de sorvetes e de seus varejistas.