O alerta sobre a inflação está ligado há muito tempo e países realizam aumento da taxa de juros afim de combater a perda do poder de compra da população.
O aumento da taxa de juros é uma manobra e busca de uma valorização da moeda, principalmente quando temos uma inflação alta que indicar uma alta brusca no preço de produtos e serviços.
Quando títulos públicos como aplicações do tesouro e títulos privados oferecidos por instituições financeiras oferecem uma rentabilidade atrativa é uma sinalização de que ambos precisam do dinheiro agora e garantem para o investidor bom retorno no futuro.
Sendo assim, ativos de renda fixa ficam mais atrativos.
Dessa forma, investidores que fugiam de investimentos de renda fixa para reserva de emergência tem o conforto de aplicar em ativos com maior liquidez, como Tesouro direto e CDB de liquidez diária, para ter uma reserva de emergência rendendo mais que a poupança.
É possível encontrar títulos pagando 104% do CDI (13,25% Aproximadamente) e o Tesouro Selic pagando nossa taxa básica de juros ao ano.
Quando alongamos o vencimento dos títulos, em aproximadamente 5 anos, é possível encontrar taxas mais atrativas, em torno de 14,50% a.a. Ao final desse período é possível ter um crescimento do patrimônio em até 70%.
O grande ponto é a conscientização que a população precisa para tirar o montante da poupança e investir em alguns desses títulos. O risco de crédito do investidor para títulos públicos é o Tesouro Nacional. No caso de títulos privados, são instituições financeiras, e cabe avaliar o rating (classificação de crédito) dessas instituições.
Concluindo, é a oportunidade de possíveis investidores saírem da poupança e iniciarem sua jornada como investidor, compreendendo as movimentações e ciclos econômicos que incentivam determinados produtos de investimentos.