O mercado de criptomoedas ficou muito abalado após Elon Musk anunciar que não iria aceitar mais Bitcoin como forma de pagamento de seus carros da TESLA (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34) e a China proibir todas as mineradoras de criptoativos em seu território, além da proibição de empresas e instituições financeiras que forneçam serviços de pagamentos por meio de criptomoedas.
O Bitcoin, que estava trabalhando próximo a região de US$ 55.000,00, acabou tendo uma queda de aproximadamente 48% em 7 dias, chegando a tocar em um suporte muito forte na região de US$ 30.000,00. Após esse forte movimento de queda do Bitcoin, o somatório de traders que acabaram tendo suas posições líquidas foi de aproximadamente US$ 2 bilhões.
Como o Bitcoin é a principal moeda do mercado devido a sua capitalização de US$ 757 bilhões, essa queda acabou resultando em uma sangria para o mercado de criptomoedas em geral, com o somatório de traders que acabaram tendo suas posições líquidas de US$ 4 bilhões.
Esse movimento pode ser visto na análise gráfica como a terceira fase da teoria de Dow, conhecida como pânico. Isso ocorre quando as notícias são expostas de forma pública e os mais iniciantes acabam desfazendo suas posições com medo de um prejuízo ainda maior.
Enquanto isso, traders profissionais, fundos de criptomoedas, baleias (players grandes do mercado) e robôs HFT’S começam a montar suas posições próximo da região do US$ 31.000,00 deixando um grande suporte, levando o mercado para cima da região de US$ 38.000,00 em apenas 2 dias.
Um grande investidor do mercado de criptomoedas que se destacou foi Michael Saylor, que resolveu publicar sua compra de US$ 400 milhões em Bitcoin, transmitindo confiança para pequenos e grandes investidores.
Após essa forte movimentação de alta de 24%, ocorreu uma realização de lucros formando um pullback na região de 50% de Fibonacci entre a máxima e mínima desse movimento (US$ 38.600 / US$ 31.000) e Elon Musk publicou em seu Twitter que poderá voltar a aceitar Bitcoin se a mineração das criptomoedas for realizada por meio de energia renováveis, o que acabou levando o Bitcoin para cima da região de US$ 41.000,00 e outras criptomoedas que acompanharam essa forte movimentação de alta.