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5 tipos de fundos de investimento para investidores com perfil arrojado

Publicado 05.10.2024, 10:00
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Investir em diferentes tipos de fundos de investimentos pode ser uma boa alternativa para ter uma carteira diversificada. Como cada fundo adota uma estratégia específica, você poderá equilibrar o risco e o retorno de seu portfólio ao distribuir seu capital entre eles.

Isso pode ser vantajoso, especialmente, para quem tem o perfil arrojado e conta com um apetite maior aos riscos. Afinal, existem diversas alternativas com maior nível de risco disponíveis no mercado.

Se esse é o seu caso, aproveite este artigo para conhecer 5 tipos de fundos de investimento que podem fazer parte da carteira de investidores arrojados.

Vamos lá?

O que são fundos de investimento?

Antes de conhecer as alternativas, é essencial que você saiba o que são os fundos de investimento. Trata-se de um veículo de investimento coletivo, em que diversos investidores se reúnem com um objetivo em comum.

Para participar de um fundo de investimento, o investidor precisa adquirir suas cotas. Assim, o patrimônio do fundo é formado pela soma do dinheiro arrecadado com as cotas. Já as decisões de investimento são delegadas a um gestor profissional. 

A atuação do gestor deve ser pautada nas regras e diretrizes que originaram o fundo. Os ganhos normalmente acontecem com a valorização dessas cotas, mas existem fundos que pagam dividendos (como os fundos imobiliários) — que são distribuídos entre os cotistas.

Como os fundos funcionam?

Depois de entender o conceito de fundos de investimento, é interessante aprender mais sobre o seu funcionamento. A estrutura de um fundo se assemelha ao de um condomínio. 

De um lado, temos o gestor que se equipara ao síndico, e fica responsável por tomar as decisões de investimento. Por outro lado, temos os cotistas, que seriam os condôminos, responsáveis pelo pagamento dos custos existentes — como a taxa de administração e performance, se for o caso.

Cada tipo de fundo pode ter uma estratégia de investimento própria e riscos diferentes. Além disso, a atuação do gestor é separada em duas categorias. 

São elas:

  • gestão passiva: nessa categoria a atuação do gestor busca acompanhar um benchmark como referência— como o Ibovespa, CDI (Certificado de Depósito Bancário), entre outros. O objetivo é ter um rendimento próximo ao índice escolhido, sem a necessidade de superá-lo;

  • gestão ativa: nos fundos de gestão ativa o objetivo do gestor é superar a rentabilidade de um benchmark. Assim, ele tende a adotar estratégias mais dinâmicas, buscando oportunidades de altos ganhos, enquanto também tenta proteger o capital do fundo.

Quais as vantagens de investir em fundos?

Entre as principais vantagens de investir em fundos de investimento, destaca-se a praticidade do investimento. Com o gestor à frente da alocação do capital do fundo, você não precisará estudar individualmente cada opção disponível no mercado, economizando tempo e energia.

Ademais, como você viu, investir em fundos pode ser uma boa forma de diversificar sua carteira. Isso porque grande parte dos fundos de investimento contam com diferentes investimentos no portfólio — e com uma única cota você estará exposto a todos eles.

Para quem tem um perfil arrojado, a diversificação pode ser uma boa estratégia para controlar os riscos de uma carteira. Como ela será composta por investimentos variados, a eventual queda de um deles poderá ser compensada com os ganhos de outros, equilibrando a relação risco e retorno.

5 tipos de fundo para quem tem um perfil arrojado

Agora que você já sabe mais a respeito dos fundos de investimento, deve ter se interessado em conhecer algumas alternativas para quem tem maior tolerância aos riscos. 

Então confira 5 tipos de fundos de investimento que podem fazer parte da carteira de investidores com perfil arrojado:

1. Fundos de ações

Fundos de investimento em ações (FIA) alocam parte do capital em ações, opções de ações, direitos de subscrição e títulos conversíveis em ações. Assim, pode ser uma oportunidade interessante se você quiser expor seu capital ao mercado acionário e aos resultados de empresas de capital aberto.

Diversas estratégias podem ser adotadas em um FIA, sendo que as três principais são:

  • long e short: consiste na compra e venda de pares de ativos, visando lucrar com a correlação entre eles;

  • long only: nessa estratégia, o fundo atuará apenas na ponta compradora, ou seja, realizará a compra de ativos com potencial de valorização;

  • long biased: na estratégia long biased o gestor tem uma liberdade maior de atuação, pois pode operar comprado ou vendido, a depender da tendência do mercado (alta ou baixa).

2. Fundos multimercado

Como o nome demonstra, os fundos de investimento multimercado (FIM) atuam em diversos mercados. Por conta disso, eles podem ter estratégias bem mais amplas que os demais fundos disponíveis.

Isso acontece em razão desse tipo de fundo não ter uma definição sobre ativos em que deve investir. Além disso, existem alternativas que permitem o uso da alavancagem para potencializar os ganhos. Logo, vale conferir o prospecto do FIM para entender as estratégias e riscos existentes.

3. Fundos internacionais

Os fundos de investimento internacionais são aqueles que têm parte de suas carteiras voltadas a investimentos estrangeiros. Eles podem ser de variados tipos — como ações, cotas de outros fundos, ETFs (fundos de índice) e títulos de dívida do exterior.

Na prática, o investimento em fundos internacionais também pode se mostrar interessante para quem busca proteção cambial. Afinal, o seu capital estará exposto a investimentos negociados em moeda estrangeira — normalmente, dólar e euro.

4. Fundos de investimento em participações

Os fundos de investimento em participações (FIPs) costumam ser uma alternativa para quem deseja investir em empresas de capital fechado. Ou seja, companhias que não estão listadas na bolsa de valores. 

Como os riscos são maiores, os FIPs — assim como os fundos internacionais — são restritos a investidores qualificados. É preciso, portanto, ser profissional certificado para atuar no mercado ou investidor com mais de R$ 1 milhão investidos.

5. Fundos de criptomoedas

No Brasil, as criptomoedas ainda não são regulamentadas. Porém, caso o investidor queira se expor a esse mercado, ele pode adquirir cotas de fundos de investimento em criptomoedas. 

Nesses veículos de investimento, parte do capital é destinado à compra e venda de criptoativos. Portanto, é uma possibilidade de aporte regular em criptomoedas, com uma opção regulamentada e que segue as regras do mercado financeiro.

Como você viu, existem diversos tipos de fundos de investimento — e cada um deles possui estratégia e riscos diferentes. Logo, você deve buscar por aqueles que são mais apropriados para o seu perfil de investidor e objetivos financeiros.

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