Quem estuda e se aprofunda em análise gráfica sabe que o princípio básico desta forma de analisar o mercado são os padrões, esses padrões se formam e se repetem constantemente ao longo do tempo e em períodos (timeframes) diferentes, esses padrões contam a "história" e essa história na maioria das vezes se repete e nos dão uma leve ou até mesmo forte previsão do que poderá ocorrer com essa repetição.
Pois bem, analisando esses padrões no gráfico abaixo, vamos levar em consideração a grande crise de 2008 que começou em razão da especulação imobiliária nos Estados Unidos, que não se resumiu apenas ao setor financeiro: empresas tiveram que fechar as portas e o desemprego disparou no mundo todo, gerando um período de grandes dificuldades sociais e econômicas.
O Ibovespa esteve em alta crescente e meteórica durante exatos 4 anos, saindo dos 19 mil pontos em maio de 2004, até atingir sua máxima histórica em maio de 2008 quando estourou a crise do Subprime Americano.
No início de 2009 o mercado iniciou sua recuperação mas estagnou oscilando entre os 40 e 60 mil pontos nos 7 anos seguintes.
2020, coincidência ou repetição de padrão?
O fato mais curioso, é que em fevereiro de 2016 o IBOV salta da casa de 40 mil pontos exatamente no mesmo período de 4 anos para sua nova máxima histórica em janeiro de 2020 aos 120 mil pontos, e então é novamente afetado por uma crise mundial causado pela pandemia da Covid-19 voltando à níveis mais baixos da máxima histórica da crise de 2008.
O IBOV volta à se aproximar desta máxima ao atingir os 114 mil pontos nesta semana, será que estamos à ver um padrão de estagnação se repetir pós crise? Os padrões são realmente um indicador que prevê o mercado? Ou é mera "coincidência".
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