O dia nos mercados globais foi lento e marcado por curtas oscilações na maioria dos ativos negociados.
Um misto de ansiedade com conservadorismo vem tomando conta de tudo e todos, já que apesar do ano de 2015 estar dando seus últimos suspiros ainda temos pela frente, possivelmente, grandes emoções por serem testadas.
Juros americanos e China centram as atenções e, dessa forma, tudo pode acontecer sem dar aviso prévio, apenas ao mudar o perfil destas variáveis.
No caso do café, o dia foi de acomodação ante as recentes volatilidades presenciadas.
O terminal de NY operou em leve alta em correção ao grosseiro e desnecessário tombo verificado no dia de ontem.
Na minha visão, o quadro fundamental para 2016 é uma grande incógnita tanto para arábica quanto para o conilon e assim, é cedo para se cantar vitória para ambos os lados envolvidos.
Continuo de opinião que as recentes derrocadas presenciadas nas bolsas foram demasiadamente tendenciosas e, assim, passíveis de correção.
O quadro para o conilon, independente da origem produtora, é desafiador já que o clima vem trazendo sérios transtornos para a cultura.
Com relação ao dólar, ao que parece, uma artificial “lua de mel” volta a reinar.
Se analisarmos friamente o cenário, não é crível acreditarmos que os pesadelos sejam políticos, econômicos e financeiros foram embora cedendo lugar a uma linda noite de lua cheia.
Cuidado e atenção, pois tudo indica que ainda poderemos ter pela frente um verdadeiro “trem fantasma”, para enfrentar, neste resto de 2015.
Mercado interno já deu o que tinha que dar…
Agora, liquidez, só depois do carnaval!