Eu sempre fui um equity guy. Esse é o jargão atribuído no mercado financeiro àquele cuja vocação está na renda variável – e aqui eu uso o termo vocação sem procrastinar.
Antes dos 15 anos, comecei a investir na Bolsa e logo me tornaria um analista profissional de ações. Sell side (lado de bancos de investimento e corretoras), buy side (lado dos fundos) e,finalmente, lado da pessoa física, o seu lado.
Se no começo meus estudos se destinavam a suprir demandas de investidores institucionais, hoje se voltam ao varejo. Posso lhes dizer de coração: encontro muito maior satisfação agora.
Essa ideia de vocação entrou em mim por osmose, fruto da obstinação da criação jesuíta. O fato de saber que minhas considerações podem ajudar uma gama muito maior de pessoas alimenta a alma, ainda que em certos momentos o foco no investidor institucional e nos grandes players do mercado pudesse alimentar mais o bolso.
Conforme a Empiricus cresce – e nós aqui precisamos agradecer diariamente a este momento mágico que estamos vivemos - atendemos ainda mais gente e abrangemos uma gama maior de decisões de investimento. É isso que me alegra, montão.
Mas ainda que estejamos dedicando corpo e alma ao propósito de melhorar as aplicações de terceiro em ações (e outros títulos mobiliários), ainda observamos erros desastrosos nesse processo.
Entre os mais tradicionais, apontaríamos o foco impertinente no curto prazo, a falta de diversificação, o desapego aos fundamentos, a tentativa de adivinhar o futuro, a confusão sobre o que é, de fato, uma empresa sólida e o excesso de movimentação com as ações.
Acima de todos esses, porém, há um problema anterior às decisões de investimento em Bolsa. E maior, bem maior. Capaz, inclusive, de tornar inócuos mesmo seus grandes acertos em ações.
As pessoas chegam à Bolsa com muito menos dinheiro do que deveriam e poderiam. Em outras palavras, o patrimônio disponível para investimento é inferior ao necessário, dado o perfil de gastos daquele sujeito. Daí, o cara entra na Bolsa precisando fazer milagre. Incorre em riscos desnecessários e acaba tendo sua vida investidora abreviada. Pau que nasce torto morre torto.
Observando o comportamento do investidor pessoa física durante cinco anos, percebemos uma lacuna enorme em educação financeira e construção de patrimônio/riqueza.
E temos tentado diariamente ajudar a preencher esses espaços. Produzimos relatórios sistemáticos chamando a atenção para o método de análise. Além disso, eu e o Rodolfo já escrevemos um livro sobre investimento em ações. Embora o foco esteja na epistemologia, não deixa de representar uma abordagem de educação financeira.
Faltava-nos oferecer aos leitores da Empiricus algo importante sobre construção de riqueza. Infelizmente, não escrevemos sobre isso com o volume que gostaríamos. Precisamos mudar esse quadro. Eu reconheço.
Dada a urgência do tema, recorremos a Mark Ford, o maior especialista da Agora Inc (nosso sócio norte-americano) em construção de riqueza. Precisava ser o Mark. Temos ampla confiança neste sujeito, cujo patrimônio pessoal ultrapassa US$ 100 milhões e cujo histórico como consultor financeiro já rendeu várias fortunas nos EUA e também em outros lugares do mundo.
Mark aplicou com um conjunto enorme de pessoas os conceitos aqui explicitados. Mas acima disso, aplicou em si mesmo.
Escolhemos seu melhor livro para construção de patrimônio, traduzimos e estamos aqui disponibilizando, totalmente gratuito, este conteúdo. Em 11 segredos para construção de riqueza, Mark ensina passos valiosíssimos para formação de patrimônio.
Nós temos nos dedicado fortemente a fazer seu bolo destinado às ações crescer a um ritmo adequado. Mas se você dispõe de condições iniciais mais interessantes, tudo fica muito mais fácil. Mark pode ajudar justamente em aumentar o tamanho original do bolo.
Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.