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Cuidado: as ações não estão tão caras desde a crise de 1929, afirma gestor

Publicado 08.05.2024, 14:54
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Investing.com - Apesar de as ações terem apresentado certa fraqueza nas últimas semanas, devido a uma temporada de balanços sem muito brilho, seu valor continua alto, o que aumenta o receio de um possível “crash”, na visão de alguns analistas.

É o caso de John Hussman, gestor de fundos de hedge (semelhantes aos multimercados brasileiros), que prevê o fim da prolongada fase de alta do mercado de ações baseada no excessivo otimismo dos investidores, que fez seu valor atingir o nível mais alto em quase um século.

Hussman afirma que a recente valorização das ações foi impulsionada por "uma certa impaciência e FOMO [medo de ficar de fora]" entre os investidores, apesar dos indicadores internos do mercado mostrarem sinais desfavoráveis. Ele aponta que a relação entre a capitalização de mercado dos setores não financeiros e o valor agregado bruto dessas empresas indica que o S&P 500 está avaliado nos níveis mais extremos desde 1929, pouco antes do famoso crash da bolsa.

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Nesse contexto, Hussman prevê que o S&P 500 terá um rendimento inferior ao dos títulos do Tesouro dos EUA em 9,3% ao ano durante os próximos 12 anos.

"Em termos estatísticos, a situação atual do mercado se assemelha mais ao pico de um grande mercado em alta do que qualquer outro momento no último século, com a possível exceção do pico de 1929", comentou Hussman.

Ele adiciona:

"Isso não significa necessariamente que o mercado vá despencar imediatamente ou que não possa ascender ainda mais. No entanto, diante das avaliações extremas, fatores internos desfavoráveis e diversos outros indicadores que estão entre os mais altos já registrados, é prudente adotar uma postura cautelosa ou mesmo de venda."

Prefira ações da União Europeia e do Reino Unido do que ações americanas

Em sentido semelhante, estrategistas do Barclays (LON:BARC) apontaram recentemente que a estagflação nos EUA amenizou as expectativas de reflação, levando os mercados a se adaptarem a um ambiente de "taxas de juros mais altas por mais tempo".

Após um recuo no mercado, o posicionamento se mostra mais definido, sem grandes depressões, pois o risco foi moderadamente reduzido. Elementos como a sazonalidade desafiadora, ciclos econômicos prolongados, incertezas geopolíticas e a política do Federal Reserve orientada por dados sinalizam que os mercados podem permanecer voláteis até o verão, conforme destacado pelo Barclays.

Contudo, os dados econômicos equilibrados e a hesitação do Fed em elevar as taxas de juro configuram um cenário favorável para as ações, denominado "Cachinhos Dourados", ao menos temporariamente.

Por outro lado, nos EUA, a economia mostra sinais de aquecimento com desaceleração, indicando a possibilidade de mais cortes nas taxas de juros, mas sem previsões de aumentos.

Na Europa, os estrategistas do Barclays observam uma dinâmica mais positiva entre política e crescimento econômico, com recuperação da atividade econômica e uma desinflação que poderia abrir caminho para cortes nas taxas pelo BCE/BOE já em junho.

O banco mantém uma posição taticamente favorável para a UE/Reino Unido em comparação aos EUA, antecipando que as small caps se beneficiem dessa expansão.

De maneira geral, os ciclos de crescimento e políticas variam regionalmente, mas o Barclays prevê um crescimento econômico constante, suportado por fundamentos sólidos do setor privado e forte apoio fiscal. Espera-se ainda que os bancos centrais realizem cortes nas taxas ao longo do ano.

Sobre a temporada de lucros corrente, os estrategistas relatam que os resultados do primeiro trimestre superaram expectativas modestas, suportados por margens de lucro resilientes e perspectivas otimistas. As revisões de lucro por ação no ano foram levemente negativas, mas recentemente mostraram estabilização.

"Acreditamos que um crescimento médio de um dígito em 2024 é viável, beneficiado por comparações base fáceis, enquanto um crescimento do PIB próximo da tendência deverá sustentar as margens e a receita", observaram os estrategistas.

Na Europa, as avaliações se tornaram mais atrativas após uma retração recente, com a relação preço/lucro em cerca de 13,5 vezes, abaixo da média de longo prazo de 13,8 vezes. Há potencial para uma reavaliação modesta, impulsionada pelo ciclo antecipado de cortes de taxas e lucros estáveis, promovendo um cenário otimista para o SXXP com meta de 540.

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