🎁 💸 É grátis! Copie a lista de ações mais lucrativas da carteira de Warren Buffett, com lucro de +49,1%Copiar carteira

Dólar à vista sobe 0,45% e volta a R$ 4,90 de olho em inflação nos EUA

Publicado 11.08.2023, 14:55
Atualizado 11.08.2023, 18:10
© Reuters Dólar à vista sobe 0,45% e volta a R$ 4,90 de olho em inflação nos EUA
EUR/USD
-
USD/MXN
-
USD/BRL
-
DXY
-

Após uma manhã marcada por troca de sinais, o dólar hoje à vista se firmou em alta ao longo da tarde, em sintonia com o exterior, e terminou a sessão desta sexta-feira na casa de R$ 4,90. Entre mínima a R$ 4,8638 e máxima a R$ 4,9079, ambas na primeira etapa de negócios, a moeda encerrou o pregão cotada em R$ 4,9041, avanço de 0,45%, acumulando ganhos de 0,59% na semana e de 3,69% em agosto.

Lá fora, a taxa do Treasury de 10 anos ganhou força ao longo da tarde e o índice DXY renovou máximas, com ganhos firmes na comparação com o euro. A moeda americana subiu em relação a divisas emergentes e de países exportadores de commodities. Entre as raras exceções, figurou o peso mexicano, impulsionado pela decisão ontem do Banco Central do México (Banxico) de manter a taxa básica do país em 11,25%.

Depois de alívio ontem com a leitura do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA em linha com as expectativas, houve certo desconforto hoje com o índice de preços ao produtor (PPI) de julho acima do esperado. Monitoramento da CME mostrou leve redução das chances de manutenção da taxa básica americana em setembro, que voltaram a ficar abaixo de 90%. Há apostas de que, após nova pausa em setembro, o Federal Reserve volte a elevar os juros em novembro.

"Houve uma reação natural de alta do DXY e do dólar em relação a moedas emergentes após a inflação ao produtor vir acima do esperado. Tivemos nesta semana discursos divergentes de dirigentes do Fed e existe a possibilidade de nova alta dos juros", afirma o sócio e head de câmbio da Nexgen Capital, Felipe Izac.

Por aqui, o IPCA de julho referendou a continuidade do processo de redução da taxa Selic pelo Banco Central, com parte do mercado de juros futuros reforçando apostas em aceleração do ritmo de queda, para 0,75 ponto porcentual. Após deflação de 0,08% em junho, o IPCA subiu 0,12% em julho, no teto do intervalo de estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast, de -,008% a 0,12%, com mediana de 0,06%. Houve, contudo, arrefecimento da média dos núcleos e dos setor de serviços, além diminuição do índice de difusão. Como esperado, a inflação acumulada em 12 meses acelerou de 3,16% para 3,99%.

A equipe de pesquisas do Goldman Sachs (NYSE:GS) tem uma visão positiva para o real e peso colombiano. No caso da moeda brasileira, o banco americano acredita que o BC será cauteloso no ciclo de redução da taxa de juros, uma vez que a atividade mostra resiliência e a inflação acumulada em 12 meses aponta leve aceleração.

"Nossa perspectiva para a economia dos EUA permanece consistente com o cenário de pouso suave, o que deve beneficiar moedas emergentes pró-cíclicas que têm relativamente menos exposição à zona do euro e à China, como o real e o peso colombiano", afirma o Goldman Sachs, para quem o tropeço das moedas emergentes neste início de mês pode ter sido motivado pela combinação de "preocupação com erosão maior do que a esperada do carry trade e riscos de piora da economia global em razão da China".

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.